vendeu sua primogenitura , em tempos antigos havia quem devorasse os pecados de uma pessoa .
era chamado os devoradores de ´pecados que existe para quem tem entendimento ate os dias de hoje .
pessoas que havia pecado muito , matado e feito toda a sorte de maldade em seu leito de morte chamava o devorador .
geralmente o devorador executava este serviço por muito dinheiro .
o moribundo contava detalhadamente cada maldade que tinha feito escrevia em um papel em forma de contrato e o devorador assumia as penalidades karmicas do ato .
esau vendeu COM SUCESSO SUA primogenitura .. (toda primícia é de DEUS) PQ O DEVORADOR NÃO DEVORARIA COM SUCESSO OS PECADOS ALHEIOS ?
Antigamente, era muito comum que se chamasse
um padre no leito de morte de uma pessoa para que ela recebesse a
extrema-unção, a fim de que sua passagem para a casa de Deus fosse
levada com mais tranquilidade.
Na Idade Média, um método similar também era realizado dessa
forma, mas não por um padre e sim por um “devorador de pecados” ou
comedor de pecados. Além disso, o ritual era feito logo depois da morte
da pessoa, enquanto a extrema-unção era realizada nos últimos suspiros
de um doente.
Encaminhando almas
Desde essa época — mais comum em localidades religiosas da
Inglaterra, Escócia e País de Gales —, a alma de um recém-falecido tinha
uma ajudinha desse profissional para seguir para o reino dos céus. Mas
porque “devorador de pecados”? Bem, o nome tem realmente a ver com o ato
de comer, mas de uma forma simbólica, as más ações do falecido.
Sem ligação com qualquer igreja, o comedor de pecados visitava o
corpo do falecido e comia um pedaço de pão que havia sido colocado sobre
o peito do cadáver. Essa atitude, simbolicamente, absolvia todos os
pecados não confessados do morto ??e, segundo a crença antiga, acelerava
o seu caminho para o céu.
No entanto, nos tempos mais antigos, a cerimônia só era feita em
casos em que a morte era súbita e uma última confissão do moribundo não
havia sido feita a um padre. Épocas mais tarde, o devorador de pecados
era chamado até mesmo após mortes naturais para ajudar a impedir que a
alma da pessoa precisasse vagar pela terra como um fantasma.
O pão dos pecados
Para
as pessoas desses lugares, o pedaço sobre o peito do falecido servia
para absorver os pecados do morto que não teve tempo para confessá-los a
um padre. Era como se o pão tirasse todos os “vacilos” da vida da
pessoa. Algumas vezes, os rituais eram acompanhados de vinho ou cerveja —
provavelmente dependendo do tamanho dos pecados dos mortos, era
necessário algo para ajudar o pão a descer...
Os antigos acreditavam que quando o devorador de pecados comia o pão,
ele também estava comendo os pecados dos mortos, tomando para ele as
ações mundanas da pessoa e libertando o espírito dela para seguir ao
céu.
Não surpreendentemente, esses comedores de pecados não eram aceitos
pela igreja. Apesar de sua função ser benéfica (ao menos para a paz dos
familiares do morto), eles também foram empurrados para a casta mais
baixa da sociedade. A maioria deles era pobre e recebia quase nada pelo
serviço.
Muitos eram até mendigos, tentando sobreviver entre o estigma que os
rodeava. As pessoas acreditavam que os comedores iam absorvendo os
pecados dos mortos que eles ajudaram, tornando-se progressivamente mais
depravados com cada alma que salvaram. Seria uma injustiça, não é
verdade?
O último devorador
As tradições dos comedores de pecados têm suas raízes na Idade Média,
mas o costume morreu apenas a pouco mais de cem anos. Acredita-se que o
último devorador de pecados que trabalhou na Inglaterra tenha sido um
homem chamado Richard Munslow, que morreu em 1906.
Apesar de a ideia de que a maioria dos comedores pecado não era
relacionada à nenhuma entidade ecumênica, esse homem foi enterrado no
cemitério da Igreja de Ratlinghope em Shropshire.
De acordo com registros, a crença era que ele havia se tornado um
comedor de pecados após a morte de todos os seus três filhos, que foram
contaminados com a coqueluche na época. Também ao contrário da maioria
comedores de pecado tradicionais, ele não era um mendigo ou uma pessoa
rebaixada pela sociedade, pois também trabalhava como fazendeiro.
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