Seca severa no brasil em 2024 matara todas plantação no brasil

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Uma seca severa  em 2024 pode matar toda a plantação de alumento   no Brasil  segundo a análise da inteligência  artificial   Áreas mais afetadas As áreas mais afetadas pela seca severa de 2024 serão, principalmente, as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste do Brasil. O Nordeste é a região mais suscetível à seca, pois já é uma região semiárida, com baixa precipitação média anual. O Norte também é uma região com baixa precipitação, e a seca pode agravar os problemas ambientais da Amazônia, como o desmatamento e os incêndios florestais. O Centro-Oeste, por sua vez, é uma região com alta dependência da agricultura, e a seca pode prejudicar a produção de grãos, como soja e milho. Cultivos ameaçados Os cultivos mais ameaçados pela seca severa de 2024 são os que dependem de chuvas para o seu desenvolvimento, como a agricultura de sequeiro. A soja, o milho, o algodão e o feijão são alguns dos cultivos que podem ser afetados pela seca. Áreas mais atormentadas com a fo

Quem foi Tancredo da Silva Pinto, considerado o organizador do culto Omoloko no Brasil?

 
 Quem foi Tancredo da Silva Pinto, considerado o organizador do culto Omoloko  no Brasil?

Tancredo da Silva Pinto, Tatá Ti Inkice, nasceu no dia 10 de agosto de 1904, no Município de Cantagalo-RJ. Ainda na adolescência foi morar na cidade do Rio de Janeiro, na época Distrito Federal. Seus pais eram Belmiro da Silva Pinto e Edwiges de Miranda Pinto, e seus avós maternos eram Manoel Luiz de Miranda e Henriqueta Miranda. Seu avô fundou os primeiros blocos carnavalescos da localidade Avança” e “Treme Terra” e o “Cordão Místico”, uma mistura de caboclo com ritual africano, no qual uma tia sua  chamada Olga saía fantasiada como Rainha Ginga, rainha do antigo reino de Matamba. Em 1950, fundou a Federação Umbandista de Cultos Afro-Brasileiros para resistir as grandes perseguições que a Umbanda sofria em diversos Estados brasileiros. Fundou Federações nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco, entre outras, objetivando organizar e dar maior respeitabilidade e personalidade aos cultos afro-brasileiros. Com o intuito de divulgar os cultos afros, criou as festas religiosas de Yemanjá, no Rio de Janeiro; a festa a Yaloxá, em Pampulha e Cruzandê, em Minas Gerais; a festa do Preto Velho, em Inhoaíba, homenageando a grande yalorixá Mãe Senhora, na cidade do Rio de Janeiro; festa de Xangô em Pernambuco; o evento “Você sabe o que é Umbanda?”, realizado no Estádio do Maracanã, na Administração do Dr. Carlos Lacerda, e, finalmente a Festa da Fusão do Estado do Rio de Janeiro com o Estado da Guanabara, realizada no centro da Ponte Rio-Niterói. Recebeu em Sessão Solene na Câmara Estadual do antigo Estado da Guanabara e também da Câmara Municipal de Itaguaí, o Título de Cidadão Carioca, pelos serviços prestados em favor do povo umbandista. Tancredo escreveu mais de trinta obras literárias divulgando a Umbanda, entre elas: Iyao, Camba de Umbanda, Catecismo de Umbanda, Negro e Branco na Cultura Religiosa Afro-Brasileira, As Mirongas de Umbanda, Cabala Umbandista, Doutrina e Ritual de Umbanda no Brasil, Revista Mironga, entre outras. Tancredo da Silva Pinto foi sepultado no dia 02 de setembro de 1979, às 15:00hs, na quadra 70, carneiro 3810, no Cemitério de São Francisco Xavier, à Rua Pereira de Araújo, nº. 44, no Rio de Janeiro-RJ. As despedidas ao corpo de Tancredo foram realizadas no Ilê de Umbanda Babá Oxalufan, situado a Avenida dos Italianos nº.1120 em Coelho Neto, onde seu corpo foi velado. No livro de registro de filhos de santo estão registrados mais de 3.566 filhos de santos que foram iniciados pelo Tatá Ti Inkice. O Sirum (Axexê), cerimônia de encomenda do corpo de pessoa falecida foi realizado por José Catarino da Costa, conhecido como Zé Crioulo, filho de Xapanam e confirmado como Ogan Kalofé no Terreiro de Tio Paulino da Mata e Tia Olga da Mata.

             O motivo que levou Tancredo a criar federações umbandistas para defender os direitos dos cultos afro-brasileiros desenrolou-se na casa de santo de sua tia Olga da Mata. Estando em casa de sua tia Olga da Mata, na Avenida Nilo Peçanha, 2.153, em Duque de Caxias, onde funcionava o Terreiro São Manuel da Luz. Lá, Xangô manifestou-se e disse: “Você deve fundar uma sociedade para proteger os umbandistas, a exemplo da que você fundou para os sambistas, pois eu irei auxiliá-lo nessa tarefa”. Após esse fato, ele fundou a Confederação Umbandista do Brasil, usando parte do pagamento recebido pelo direito autoral do samba “General da Banda”, gravado por Bleckaute e ajudou a fundar em outros estados outras federações umbandistas para defender os direitos dos cultos afro-brasilieiros. Segundo Tancredo da Silva Pinto, a primeira sociedade umbandista criada para defender os direitos dos umbandistas no Rio de Janeiro e no Brasil foi a União, fundada em 1941. Segundo ele, naquela época, devido às perseguições policiais, os cultos eram acompanhados por bandolim, cavaquinho e órgão, porque não era permitido tocar tambor (atabaques). No Rio de Janeiro, os cultos afro-brasileiros foram professados dessa maneira até 1950. Coisa semelhante acontecia nos terreiros de Umbanda em Florianópolis, onde as giras eram acompanhadas por palmas e eram realizas quase sempre  em horários alternados entre a tarde e a noite.

             Em Belo Horizonte, foi institucionalizado o dia 10 de agosto como sendo o dia consagrado a Nação Omoloko, conforme registro em Ata elaborada em reunião realizada à Rua Conde Déu nº.422, Bairro Vera Cruz, Belo Horizonte, na sede da Fraternidade para Estudos e Práticas Mediúnicas, presidida pelo Dr. Wamy Guimarães, Okala de Xangô e filho de santo do Tatá Tancredo.

             A bandeira que representa a Nação Omoloko acha-se em exposição na Tenda Espírita Três Reis de Umbanda, à Rua Basílio de Brito, 43, Cachambi, Méier, Rio de Janeiro. Esta bandeira, trazida da África pelo Dr. Antônio Pereira Camelo, foi enviada por um Tatá Zambura da Guiné para que fosse entregue a Tancredo da Silva Pinto. A bandeira é na cor verde garrafa, com o desenho de uma pena branca no centro e uma linha longitudinal branca partindo do canto esquerdo superior para o canto direito inferior da bandeira, que mede aproximadamente 50x50 de cumprimento e largura.

             Pesquisas mais recentes dão conta de que a origem do nome Omoloko pode também estar ligado ao povo Loko, que era governado pelo rei Farma, no Sertão de Serra Leoa. Ele foi o rei mais poderoso entre todos os Manes. Sua cidade chamava-se “Lokoja” e localizava-se a margem do Rio Mitombo, afluente do rio Bênue, que por sua vez é afluente do grande rio Niger. Lokoja ficava próxima do reino Yoruba. O povo Loko também era conhecido pelos nomes de Lagos, Lândogo e Sosso. O nome “Loko” foi primeiramente registrado em 1606. Também há registro de desse povo com o nome de Loguro. Os Lokôs viveram até 1917 a oriente dos Temnis de Scarcies. De acordo com pesquisas realizadas, a tribo Loko estava divida em tribos menores ao longo dos Rios Mitombo, Bênue e Níger, e no litoral de Serra Leoa. Em 1664, o filho do rei Farma foi batizado com o nome de D. Felipe. Evidentemente torna-se claro que o principio da sincretização afro-católica já acontecia na África antes da vinda dos africanos ao Brasil. Acredita-se que a Tribo Loko pertencia a um grupo maior chamado Mane, e que os povos dessa tribo vindos escravizados para o Brasil formaram o que hoje conhecemos como Nação Omoloko. Os povos Mane tinham por costume usar flechas envenenadas e arcos curtos, espadas curtas e largas, azagaias, dardos e facas que traziam amarrados embaixo do braço. Para combater o veneno de suas flechas, em caso de acidente, usavam uma bolsinha com um antídoto. Avisavam os seu inimigos o dia em que iriam atacá-los através de palhas - “tantas palhas, tantos dias para o ataque”. Traziam no braço e nas pernas manilhos de ouro e prata. Também eram amigos do brancos que invadiram a África Negra. Adoravam assentamentos de deuses e ídolos de madeira em figura de homem e animais. Quando não venciam as guerras açoitavam os ídolos e quando as batalhas eram vencidas eles ofereciam aos deuses comidas e bebidas. Chamavam as mulheres de “cabondos” e tinham como marca a ausência dos dois dentes da frente.

           Em Florianópolis, talvez o único terreiro de Nação Omoloko existente na cidade seja a Tenda Espírita de Umbanda Juraciara, onde ritual de feitura é proveniente de uma pequena tribo chamada Arigole, que conforme pesquisas bibliográfica pertencia ao grande grupo dos Lunda-Quiôco. Contudo, o ritual de maneira geral, sofreu, como todos os outros no Brasil, influências dos Cultos Yoruba e Gêge na culinária, na liturgia dos rituais sagrados aos orixás, a introdução de novos Orixás ao cultos, no vocabulário.... Os africanos yoruba foram um dos últimos grupos afro a vir  para o Brasil. Talvez por causa deste fato sua cultura religiosa predominou sobre as demais, influenciando às culturas minoritárias já existentes, escravizadas, aqui no Brasil. A Tenda Espírita de Umbanda Juraciára funciona na Ilha de Santa Catarina, hoje também conhecida como “Ilha da Magia” em Florianópolis, e é proveniente da Tenda Espírita de Umbanda São Sebastião que ficava no continente, no Bairro de Coqueiros, também em Florianópolis. Este terreiro foi um dos primeiros a ser estruturado em hierarquia sacerdotal em Florianópolis. A Yalorixá da Casa chamava-se Juracema Rodriguês, e era proveniente do Rio Grande do Sul, feita no ritual de Nação (Batuque).

YALORIXÁ GILOYÁ - (MÃE ANTONIETA)

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