Seca severa no brasil em 2024 matara todas plantação no brasil

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Uma seca severa  em 2024 pode matar toda a plantação de alumento   no Brasil  segundo a análise da inteligência  artificial   Áreas mais afetadas As áreas mais afetadas pela seca severa de 2024 serão, principalmente, as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste do Brasil. O Nordeste é a região mais suscetível à seca, pois já é uma região semiárida, com baixa precipitação média anual. O Norte também é uma região com baixa precipitação, e a seca pode agravar os problemas ambientais da Amazônia, como o desmatamento e os incêndios florestais. O Centro-Oeste, por sua vez, é uma região com alta dependência da agricultura, e a seca pode prejudicar a produção de grãos, como soja e milho. Cultivos ameaçados Os cultivos mais ameaçados pela seca severa de 2024 são os que dependem de chuvas para o seu desenvolvimento, como a agricultura de sequeiro. A soja, o milho, o algodão e o feijão são alguns dos cultivos que podem ser afetados pela seca. Áreas mais atormentadas com a fo

escada que Jesus galgou rumo ao juízo mais iníquo da História




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Exposta a escada que Jesus galgou
rumo ao juízo mais iníquo da História

A Escada Santa restaurada. Cruz dourada no lugar onde Nosso Senhor teria vertido uma gota de sangue
A Escada Santa restaurada.
Cruz dourada no lugar onde Nosso Senhor teria vertido uma gota de sangue
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O Pontifício Santuário da “Escada Santa” em Roma, a escada que segundo antiga e consagrada tradição da Igreja, Jesus Cristo subiu derramando sangue para ser julgado pelo cônsul romano Pôncio Pilatos pôde ser vista e subida em contato direto pelos romeiros desde a Páscoa até a festa de Pentecostes.

A “Escada Santa” de Roma foi trazida do pretório [residência do comandante na Roma Antiga] do cônsul Pilatos em Jerusalém e têm 28 degraus de mármore.

É a primeira vez que acontece nos últimos três séculos.

A exceção se compreende bem olhando o estado dos degraus.

Tão grandes multidões de peregrinos penitentes subiram essa escada piedosamente – de joelhos a maioria – que o mármore ficou profundamente desgastado.

Esse ficou tão consumido pela passagem de milhares de fiéis que cada degrau se assemelha a uma calha e em certos pontos acabou furado.

Por causa do desgaste, os papas decidiram revestir a escada de madeira de nogueira, deixando exposta a parte que não se pisa e por onde se pode ver a pedra.

“Durante sessenta dias poderemos galgar com nossos joelhos e tocar diretamente o próprio mármore que Jesus em pessoa pisou no pretório onde foi julgado por Pôncio Pilatos”, explicou o Pe. Francesco Guerra, reitor do Santuário.

A escadaria toda em mármore foi restaurada durante os últimos dois anos, desvendando, segundo os jornais, alguns de seus segredos melhor guardados.

Pelo desgaste do mármore pode se imaginar quantos fiéis subiram de joelhos
Pelo desgaste do mármore pode se imaginar quantos fiéis subiram de joelhos
Na reinauguração, a escada foi benta pelo cardeal vigário de Roma.

Os degraus foram recuperados no ano 326 d.C. em Jerusalém por Santa Helena (250 – 330), mãe do imperador Constantino (272 – 337).

Em peregrinação à Palestina, a santa se empenhou em identificar as relíquias da vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

Ela as levou para Constantinopla pois corriam graves riscos pela invasão de pagãos que estavam acontecendo. Nos séculos posteriores foram transferidas a Roma ou a alguns santuários famosos.

Santa Helena ordenou a construção de igrejas, como a da Natividade em Belém e do Santo Sepulcro em Jerusalém. Mas, a Santa ela própria foi sepultada em Roma.

Atribui-se a ela a identificação e recuperação no Gólgota da Santa Cruz no ano 337 d.C. Ela ficou associada ao Santo Lenho para sempre, embora alguns apresentam objeções à autoria da descoberta.

A “Escada Santa” está montada num prédio religioso face a face, mas independente, da basílica de São João Latrão.

Por meio do Edito de Milão, em 313 o imperador Constantino acabou com as perseguições, legalizou o culto cristão e a religião católica passou a ser a religião oficial do Império.

O palácio de Latrão foi doado pelo imperador ao Sumo Pontífice, e passou a ser sede do Papado e, naturalmente, do bispo de Roma.

Fiéis sobem de joelhos em ato de penitência e louvor. (chinelos azuis para efeitos de limpeza)
Fiéis sobem de joelhos em ato de penitência e louvor. (chinelos azuis para efeitos de limpeza)
Séculos depois os Papas mudaram a outros palácios, como o Quirinale (hoje ocupado pelo presidente da Itália) e o de São Dâmaso (colado à basílica de São Pedro). Mas o palácio de Latrão continuou sendo o endereço oficial.

A “Escada Santa” foi instalada num pórtico do lado de fora do antigo palácio imperial em Latrão.

Em 1589, o Papa Xisto V ordenou construir um edifício específico para atender a enormidade de romeiros que queria subir por ela em sinal de veneração, penitência, reparação, pedido de graças e perdão.

No topo da escada se encontra a “Sancta Sanctorum”, pequena capela onde os pontífices se recolhiam em oração na Idade Média. Ela guarda um riquíssimo tesouro de relíquias que podem ser vistas a través de uma sólida grade.

Foi em 1723 que o papa Inocêncio XIII mandou cobri-la com madeira de nogueira para protege-la da avançada usura.

Na restauração recente, ao retirar as tábuas se confirmou a presença de três cruzes douradas onde caíram gotas de sangue de Cristo.

Uma é de bronze e está no degrau mais alto. Outra está no primeiro degrau que é de mármore vermelho. E a terceira no décimo primeiro, onde o Redentor tropeçou e quebrou a pedra, segundo a tradição.

Também foi achada uma enorme quantidade de moedas, bilhetes e cartas com orações, ou exprimindo temores, desejos, preocupações e pedidos de graças. Durante séculos os fiéis as foram introduzindo pelas frestas da madeira.

Agora vão ser estudadas de um ponto de vista histórico, explicou a diretora dos Museus Vaticanos, Barbara Jatta.

A restauração faz parte de um projeto que inclui recuperar os ricos frescos do teto e das paredes que se encontram muito danificados e até rachados.

O Bom Jesus desce a escada após ouvir a iníqua condenação. Ludovico Mazzolino (1480 — 1528).
O Bom Jesus desce a escada após ouvir a iníqua condenação.
Ludovico Mazzolino (1480 — 1528).
Os ciclos pictóricos das paredes e da abóbada da escada serviram de “Biblia pauperum”, a Bíblia dos pobres que ensina aos fiéis analfabetos as passagens mais importantes da religião católica.

Jesus subiu a escada no momento que os enviados do Sinédrio clamavam pela sua morte.

Eles próprios tinham poder para mata-lo, mas não o faziam porque estavam na época da Páscoa em que a lei de Moisés proibia executar alguém.

E então recorreram ao chefe romano, portanto estrangeiro, que obedecia a uma outra lei religiosa e civil.

Pilatos interrogou a nosso Salvador e logo percebeu que não tinha culpa alguma.

Mas teve medo dos encolerizados judeus que o ameaçaram de denunciá-lo ao imperador.

Então Pilatos achou melhor manda-lO flagelar e apresenta-lo coberto de chagas, imaginando que os agitadores se sensibilizariam e aceitariam que não fosse morto.

Após ser cruelmente flagelado e coroado de espinhos, o Bom Jesus ascendeu por essa escada para ser exposto enquanto Pilatos bradava ao populacho: “Ecce Homo!” (“Eis o homem!”).

Mas tomados de ódio satânico, os judeus exigiram a morte do Bom Jesus.

E Pilatos, débil e acovardado, o entregou à morte.

A “Escada Santa” esteve no percurso que conduziu ao mais injusto julgamento da História.

Quem nessa hora teria imaginado que aquela escada haveria de ser percorrida durante milênios por milhões de homens redimidos pedindo perdão de joelhos pela injustiça e oferecendo sua reparação ao Bom Jesus?

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