Toda consciência, incluindo a humana, é unicamente baseada na geometria 
Sagrada. Cada consciência no Universo está integrada por uma única 
imagem da geometria Sagrada. É a chave para o tempo, o espaço e a 
dimensão. Cada nível de consciência interpreta sua realidade a partir da
 geometria a qual está ligada.
Ao longo da história espiritual da humanidade, números e formas 
geométricas sempre foram considerados entidades especiais dotadas de um 
poder de criação e sustentação da vida. Enquanto os números são mais 
abstratos e conceituais, as figuras geométricas carregam maior apelo 
emocional, já que podem ser vistas e usadas para a construção de objetos
 no mundo físico.
Em todo o mundo há inúmeras construções de caráter religioso que foram 
elaboradas segundo os princípios da geometria sagrada. São igrejas, 
templos, monumentos, altares e jardins destinados a transmitir de 
maneira visual ensinamentos de natureza superior, já que tiveram sua 
constituição determinada por formas e proporções geométricas dotadas de 
especial significado místico.
Uma das formas geométricas mais interessantes, mais antigas e que 
atualmente é muito usada em práticas místicas e para facilitar a 
transmissão de ensinamentos de certos movimentos espiritualistas é a 
chamada Flor da Vida.
Este
 é o nome moderno dado à uma figura geométrica composta de vários 
círculos de igual diâmetro, sobrepostos de maneira padronizada, formando
 uma estrutura semelhante à uma flor composta, em seu núcleo, por seis 
pétalas simétricas. Numa cadeia infinita de círculos que formam uma teia
 harmoniosa dentro da qual emergem figuras geométricas sagradas para 
muitas tradições espirituais antigas, o centro de cada círculo está 
posicionado exatamente sobre a circunferência dos seis círculos que o 
cercam.
Muitos consideram a Flor da Vida como um dos mais importantes símbolos 
da geometria sagrada, pois dentro dela estariam codificadas as formas 
fundamentais que constituem aquilo que conhecemos como tempo e espaço. 
Estas formas seriam as estruturas conhecidas como a Semente da Vida, o 
Ovo da Vida, o Fruto da Vida e a Árvore da Vida.
A Flor da Vida é o padrão geométrico da criação e da vida, em todo 
lugar.  Na verdade, não há nenhum conhecimento, absolutamente nenhum 
conhecimento no Universo que não esteja contido neste padrão da Flor da 
Vida. Todos os harmônicos da luz, do som e da música se encontram nessa 
estrutura geométrica, que existe como um padrão holográfico, definindo a
 forma tanto dos átomos como das galáxias. Diz-se que grandes mestres 
concordaram em mais uma vez revelar esta antiga sabedoria, conhecida 
como a Flor da Vida. Ela é um código secreto usado por muitas raças 
avançadas e por navegantes espaciais. O código da Flor da Vida contém 
toda a sabedoria similar ao código genético contido em nosso DNA. 

 
Portanto,
 ela contém em si mesma as diversas etapas do desenvolvimento da vida, 
desde o surgimento com a Semente, sua expansão através do Ovo, sua 
proteção através do Fruto, a manifestação de sua beleza através da Flor e
 sua expressão final na Árvore, de onde nascerão as novas sementes, 
retomando assim o ciclo natural de expansão da natureza.
A Flor da Vida é reverenciada desde tempos imemoriais, tendo servido 
como elemento de construção simbólica para muitas culturas antigas e 
alguns dos mais ilustres sábios da humanidade. Com muito pouca pesquisa é
 possível encontrar a Flor da Vida em muitos templos, obras de arte e 
manuscritos de culturas antigas espalhados por diversas partes do mundo.

 
Por
 muito tempo se pensou que a representação mais antiga da Flor da Vida 
havia sido gravada nas paredes do Templo de Abidos, no Egito, um lugar 
sagrado dedicado à Osíris, divindade crística que representa os ciclos 
de vida, morte e ressurreição, tem o exemplar mais antigo até hoje, está
 talhada em granito e poderia representar o "Olho de Rá", um símbolo de 
autoridade do faraó. Contudo, o exemplar mais antigo estava num dos 
palácios do rei assírio Assurbanípal, e hoje pode ser encontrado no 
Museu do Louvre, em Paris. Está espalhada por Israel, no interior das 
antigas sinagogas da Galileia e de Massada, e na região do Monte Sinai. 
Foram encontradas em mesquitas no Oriente Médio, em antigos sítios 
arqueológicos romanos localizados na Turquia, bem como no Marrocos e em 
obras de arte italianas datadas do século XIII. Muitos templos japoneses
 e chineses, além da própria Cidade Proibida, ostentam diversos 
exemplares da Flor da Vida. 
Na Índia, ela pode ser vista no Harimandir Sahib, o Templo Dourado, e 
nos templos localizados nas Grutas de Ajanta. Ela também foi encontrada 
na Bulgária, na Hungria e na Áustria, assim como no México e no Peru. 
Outros exemplos se podem encontrar na arte fenícia, assíria, hindu, no 
médio oriente e medieval. Em regiões como a Polônia e outras culturas 
influenciadas pelos eslavos era costume esculpir a Flor da Vida em 
diversos tipos de arte feita com cerâmica. Além disso, foram encontradas
 muitas representações esculpidas nos caibros de madeira que serviam de 
sustentação para os telhados das casas destes povos, como uma forma de 
proteção contra relâmpagos. 
Um
 dos maiores gênios da humanidade, o renascentista italiano Leonardo da 
Vinci realizou estudos a respeito da Flor da Vida e de suas propriedades
 matemáticas. Através da Flor da Vida, Leonardo desenhou de próprio 
punho diversos de seus componentes geométricos, como é o caso dos cinco 
sólidos platônicos e da Semente da Vida.
Leonardo daVinci resumiu todo o simbolismo do Cubo de Metraton em seu 
famoso desenho "Homem Vitruviano". Este desenho famoso acompanhava as 
notas que Leonardo da Vinci fez ao redor do ano 1490 num dos seus 
diários. Descreve uma figura masculina simultaneamente em duas posições 
sobrepostas com os braços inscritos num círculo e num quadrado. 
O
 Homem Vitruviano é baseado numa famosa passagem do arquiteto romano 
Marcus Vitruvius Pollio (donde o nome "vitruviano") na sua série de dez 
livros intitulados de "De Architectura", onde são descritas as 
proporções do corpo humano. O redescobrimento das proporções matemáticas
 do corpo humano no século XV por Leonardo e os outros é considerado uma
 das grandes realizações que conduzem ao Renascimento italiano. Das 
relações matemáticas encontradas na Proporção Áurea, que também podem 
ser observadas no mesmo desenho de daVinci, emerge mais uma vez a Flor 
da Vida
Assim como toda flor, a Flor da Vida nasce de uma semente, que neste 
caso é a Semente da Vida, uma figura geométrica formada por sete 
círculos dispostos segundo uma simetria hexagonal, formando um padrão 
composto por círculos e lentes, e que serve como componente básico 
estrutural da Flor da Vida. 
Segundo
 algumas tradições judaicas e cristãs, os estágios de construção da 
Semente da Vida correspondem aos seis dias da Criação descritos no livro
 do Gênesis. E logo nas primeiras etapas desta construção podem ser 
encontrados outros dois símbolos religiosos antigos, que são a Vesica 
Piscis, símbolo do eterno feminino, e os Anéis Borromeanos, 
correspondentes à trindade divina.
Acrescentando
 seis círculos à estrutura básica da Semente da Vida, temos a forma mais
 elementar da Flor da Vida. Esta, por sua vez, pode ser convertida no 
Ovo da Vida, um símbolo composto por sete círculos tomados do desenho da
 Flor. O formato do Ovo da Vida é semelhante ao formato do embrião nas 
primeiras horas de sua criação.
Por sua vez, o Ovo da Vida é o fundamento para a formação de diversas 
outras figuras geométricas. Uma delas é o Cubo, um dos cinco sólidos 
platônicos, e outra é o Tetraedro, outro sólido platônico, um pouco mais
 complexo que o Cubo. De extrema importância para a mística judaica é a 
Estrela de Davi, outro símbolo que pode ser extraído do Ovo da Vida.
Ampliando um pouco mais o Ovo da Vida podemos extrair o Fruto da Vida, 
que é formado por treze círculos tomados da Flor da Vida. Muitos 
consideram o Fruto da Vida como a própria planta arquitetônica do 
universo, pois conteria os fundamentos para a estrutura de todo átomo, 
de toda molécula e de toda forma de vida existente.
O
 Fruto da Vida contém a base geométrica do Cubo de Metatron, desde o 
qual é possível extrair os cinco sólidos platônicos. Se o centro de cada
 círculo for considerado um nó, e cada nó for conectado ao outro por uma
 linha, haverá um total de 78 linhas formando uma espécie de cubo, que é
 o próprio Cubo de Metatron.
Esta figura contém em a si a projeção bidimensional de todos os corpos 
platônicos. Estes sólidos são, por sua vez, poliedros regulares 
convexos, ou seja: figuras geométricas tridimensionais simétricas, cujos
 ângulos e arestas mantém um valor constante e cujos lados são polígonos
 regulares iguais. Uma esfera inscrita, tangente a todas suas faces em 
seu centro; uma segunda esfera tangente a todas as aristas em seu centro
 e uma esfera circunscrita, que passe por todos os vértices do poliedro.
 Existem apenas 5 corpos platônicos: o tetraedro, o hexaedro (ou cubo), o
 octaedro, o dodecaedro e o icosaedro.

 
Platão
 concebia o mundo como sendo constituído por quatro elementos básicos: a
 Terra, o Fogo, o Ar e a Água,e estabelecia uma associação mística entre
 estes e os sólidos. Assim, o cubo corresponde à Terra; o 
tetraedro,associa-se ao Fogo; o octaedro foi associado ao Ar e o 
icosaedro à Água. O quinto sólido, o dodecaedro, foi considerado por 
Platão como o símbolo do Universo, relacionando-se ao chamo Éter.
Pode-se notar facilmente que a imagem da "Árvore da Vida" da Kabbalah 
está contida neste conjunto de esferas. Igualmente se vê a "Estrela de 
David" (as diagonais do hexágono) e a "Estrela de Kepler" (ou 
"Merkabah",forma estelar do icosaedro, versão tridimensionalda "Estrela 
de David").
O
 Cubo de Metraton se constrói tomando como base o chamado "Fruto da 
Vida", ou seja: 13 circunferências tangentes e congruentes, construídas a
 partir de um hexágono regular. Unindo-se os centros de cada uma destas 
circunferências com os centros de todas as demais, obtém-se esta 
interessante figura formada por 78 linhas.
Seguindo
 o desenvolvimento natural da Semente, da Flor e do Fruto da Vida, 
encontramos a Árvore da Vida, um conceito presente em várias teologias e
 filosofias herméticas, e uma metáfora muito importante para o conjunto 
de ensinamentos místicos de origem judaica, conhecido como Cabala.
A ideia cabalista da Árvore da Vida é usada para compreender a natureza 
de Deus e a forma como ele emana seus atributos de forma a constituir 
todo o universo. Ela pode ser entendida como um mapa da Criação e das 
energias presentes nos seres humanos, e corresponde tanto biblicamente 
como esotericamente à Árvore da Vida mencionada no livro do Gênesis.
Na busca pela compreensão de natureza mística da origem da vida, todos 
estes elementos geométricos derivados da Flor da Vida podem servir como 
instrumento fundamental e completo. Ela pode servir como amparo didático
 para o entendimento do esoterismo dos números, do fluxo de 
desenvolvimento da energia divina através do macrocosmo e do microcosmo,
 bem como uma mandala através da qual certos estados míticos elevados 
podem ser alcançados.
No judaísmo místico, especialmente na Kabbalah, Metraton (por vezes 
conhecido como "Metatron") é o anjo supremo, mais poderoso até mesmo do 
que Miguel. Seu nome significa "Mais Próximo do Trono", conhecido como o
 "Príncipe do Rosto Divino", o "Anjo do Pacto", o "Rei dos Anjos" e o 
"Anjo da Morte", devido a sua a  pesada responsabilidade de ser 
encarregado da "sustentação da existência do mundo". 
A
 etimologia da palavra "Metraton" é muito incerta. Dentre as várias 
hipóteses que têm sido propostas a esse respeito, uma das mais 
interessantes é a que a faz derivar do Caldaico "mitra", que significa 
"chuva". Pela raiz da palavra "mitra", mantém também certa relação com a
 "luz". A propósito, assinalemos que a doutrina hebraica fala de um 
"orvalho de luz" emanado da "Árvore da Vida" pelo qual se deve operar a 
ressurreição dos mortos, bem como de uma "efusão de orvalho" que 
representa a influência celeste a comunicar-se a todos os mundos. 
Tudo isso lembra singularmente o simbolismo alquímico e o Rosacruciano. 
Sendo assim, é possível que se creia que a semelhança com o deus "Mitra"
 citado no Hinduismo e no Zoroastrismo constitua uma um empréstimo do 
Judaísmo a doutrinas estrangeiras. É possível também ressaltar o papel 
atribuído à chuva em quase todas as tradições, enquanto símbolo da 
descida das "influências espirituais" do Céu sobre a Terra.
Círculos nas plantações (ou "crop circles" em inglês) são conjuntos de 
figuras geométricas desenhadas amassando campos de trigo, cevada, 
centeio, milho ou canola. Estas figuras são melhor observadas de um 
ponto mais alto, fazendo pouco sentido quando são observadas no nível do
 chão. A aparência geométrica e influenciada por fractais. O fenômeno já
 foi observado em vários países em todo o mundo, começando pela 
Inglaterra na década de 1970. No Brasil, tal fenômeno vem acontecendo 
principalmente no interior dos estados de São Paulo e Santa Catarina. A 
maioria destes círculos acaba repetindo padrões que nos remetem mais uma
 vez ao Cubo de Metraton.

 

 
Uma
 simplificação da Flor da Vida é um símbolo muito antigo, encontrado nos
 Vedas e também na civilização celta. Os celtas o utilizaram muito como 
elemento decorativo, presente nos frisos e demais obras de arte. O 
círculo simboliza o universo imanente. Símbolos como o que encontra-se 
no centro são chamados de "triquetras", que em Latim quer dizer "3 
esquinas". 
Alguns referem-se a este símbolo como sendo um símbolo de Jesus: o peixe
 formado por duas linhas curvas também era um símbolo dos cristão. A 
triquetra é formada por 3 destes "peixes", portanto. Outro aspecto 
interessante é que a triquetra é um símbolo unicursal ou seja, traçado 
continuamente, representado assim a eternidade. 
Os Vedas falam de três mundos: o mundo material, o espiritual e o 
átmico. Na principal oração (mantra) das doutrinas védicas são cantados 
no início do "Gayatri" significando respectivamente os três mundos 
(Bhur, Bhuvah e Svahah). A Filosofia Celta referencia 3 níveis distintos
 de existência, mas interconectados e interpenetrados: o físico, o 
mental e o espiritual. Quando o Cristianismo "chegou aos Celtas", este 
símbolo foi utilizado para simbolizar a Trindade Cristã: Pai, Filho e 
Espírito Santo.
No
 Cubo de Metraton ainda é possível que se veja a projeção bidimensional 
de um tesseract (ou hipercubo). Um tesseract é uma figura 
tetradimensional regular composta por 8 cubos montados em 4 dimensões.
A Flor da Vida é a estrutura morfogênica da vida, Toda Vida, bem como o 
projeto de toda a antiga ciência, religião e arte, sendo igualmente 
válida hoje. De dentro da Flor da Vida surgirão os três tipos de 
consciência humana. O que estamos experimentando agora, o conhecido por 
nossos antigos parentes, e o que iremos de experimentar. 
Cabe a cada um de nós buscar o conhecimento, acalmar e dominar a mente, 
desejos, ações, em busca de harmonização interior e expansão da 
consciência.
 
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