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 Simbolismo Germânico ( " Mitologia Nórdica " ) 
Asatru Vanatru
 
Asatrú
  Vanatru (Islandês para "fé Aesir") é um movimento religioso  nórdico  
existente na época dos Vikings – tal como descrito nos Eddas –  antes da
  chegada do Cristianismo.
Vanatru é um nome originário
  dos deuses nordicos Vanires, que se  tornaram aliados dos Aesires após
  uma batalha na qual perderam,  resultando nas duas nomenclaturas, que 
 nomina à religião Asatru  Vanatru, uma referência aos deuses Aesires e 
 Vanires.

Toda
  a mitología que a compõe, pode ser encontrada nas  Sagas e nas Eddas, 
 livros onde existem os escritos nordicos que retratam  desde o início 
do  mundo na visão nordica, passando pelas formas pelas  quais Odin  
descobriu a magía, até contos de heróis lendários, como o  Deus Thor e  
profecias de sua morte pela serpente filha de Loki, o deus  da trapaça. 
A
  religião Asatru fundamenta-se na vivência das "Nove Nobres Virtudes": 
  Coragem, Verdade, Honra, Fidelidade, Disciplina, Hospitalidade,   
Laboriosidade, Independência e Perseverança. 
O 
conceito de  Confiança , que pode ser interpretado como fé, não é uma  
das Nove Nobres  Virtudes, porque se baseia nos princípios de esperar e 
 acreditar,  contrariando a premissa da Laboriosidade. Um Asatruar  
virtuoso não  cultiva esperanças de que algo aconteça, ele (ou ela)  
trabalham  arduamente pelas suas conquistas e pelas conquistas de seus  
Kin  (Kin=Semelhantes. Membros do mesmo clã ou comunidade). Um Kin não  
dá sua  confiança espontaneamente, esta deve ser laboriosamente  
conquistada. A  cultura Asatru é voltada para uma visão de ordem social 
 subordinada à  ordem familiar. Para uma visão de bem comum para o Clã  
(Clã=comunidade  com várias famílias), onde cada membro da comunidade é 
 um Kin. Portanto,  é essencial a dedicação e comprometimento do  
indivíduo (Kin) para com  seu grupo (Clã), bem como a dedicação e  
comprometimento do grupo para  com cada indivíduo.
Embora
 o termo Asatrú originalmente se  referisse especificamente aos  
partidários islandeses da religião,  neopagãos germânicos e grupos  
reconstrucionistas têm se identificado  majoritariamente como Asatrú,  
particularmente nos Estados Unidos. Neste  sentido mais amplo, o termo  
Asatrú é usado como um sinônimo de  neopaganismo germânico ou paganismo 
 germânico, conjuntamente com os  termos Forn Sed, Odinismo,Heithni, e  
outros.
Muitos membros do  Asatrú e do neo-paganismo 
germânico se intitulam  também de  reconstrucionistas, muitas vezes 
recorrendo a estudos e  pesquisas  acadêmicas sobre a antiga 
religiosidade da Era Viking.  Especialmente os  atuais praticantes dos 
países escandinavos, como a  Noruega, mantém algum  tipo de vínculo com 
as pesquisas historiográficas  sobre religiosidade  nórdica. O Asatru é 
uma das mais antigas  religiões.  
Æsir
Æsir,
  segundo a mitologia nórdica, é um clã de deuses que residem em  
Ásgarðr  (Asgard), ou seja, a Terra dos Æsir (As = Aesir. Gard = Terra 
).

Suas
   contrapartes e uma vez inimigos, com os quais guerrearam, são os  
Vanir.  Os Vanir são deidades mais da natureza e fertilidade. Enquanto  
os Æsir  são mais guerreiros que seus rivais.Quando as duas raças  
guerrearam,  Æsir e Vanir, fizeram as pazes, as deidades Vanir  
entregaram Njörðr  (Niord), Freyr e Freyja para os Æsir.
Os
 Æsir formam o panteão  principal dos deuses na mitologia nórdica.  
Incluem muitas das figuras  principais, tais como Odin, Frigga, Thor,  
Balder e Týr. Existem outros  clãs de deuses nórdicos, sendo segundo  
principal o clã dos Vanir, também  mencionado na mitologia nórdica. Além
  destes clãs também há o clã das  Nornas, o clã dos Jotnar e o clã dos 
 "Dragões".
O deus Njörðr e  seus filhos, Frey e Freyja
 são os deuses mais  importantes dos Vanir, e  acabaram se reunindo aos 
Æsir como reféns após  a Guerra dos Deuses, que  envolveu ambos os 
clãs. 
Os  'áss' da palavra aparentemente é
 derivada do proto-indo-europeu   *ansu-'respiração, deus' relacionado 
ao sânscrito asura e ao avestan   ahura, com o mesmo significado; apesar
 de que a palavra em sânscrito   asura veio a significar demônio. O 
cognato em inglês arcaico de 'áss' é   os, que significa 'deus, 
divindade' (como no sobrenome atual Osgood). 
A  
palavra 'áss' ainda pode significar 'feixe' ou 'correio' na língua   
nórdica arcaica, mas não há nenhuma demonstração da conexão etmológica  
 entre as duas palavras. Schefferus, um proto-etonologista do Século   
XVII, afirmou que o Æsir se referencia aos imperadores da Ásia, isto é, 
  uma liderança pseudo-feudal (de hereditariedade xamanista), que saíra 
  das estepes asiáticas para a Europa em tempos ancestrais.
Os Æsir eram agraciados com a juventude eterna enquanto comessem as maçãs de Iðunn, embora ainda pudessem ser assassinados  
Iðunn
Iduna
  (também conhecida como Idun ou Iðunn) era, na mitologia nórdica,   
esposa de Bragi e deusa da poesia. De acordo com o Edda em prosa ela era
   a guardiã do pomar sagrado cujas maçãs permitem aos Aesir restaurarem
 a   sua juventude pela eternidade. Ela é responsável pela imortalidade 
dos   deuses, fornecendo uma maçã por dia, vinda de seu cofre de madeira
 de   freixo, que mantêm a juventude e força. 
 
Vanir e Elfos

São
  deuses da fertilidade e da prosperidade, possuíam um conhecimento   
profundo das artes mágicas, de modo que sabiam também sobre o futuro. A 
  lenda conta que Freya ensinou a mágica aos Æsir. Praticavam também a  
 endogamia e mesmo o incesto, ambos proibidos entre o Æsir; como um   
exemplo, Frey e Freya eram filhos de Njord e de sua irmã, Nerto.
O
  Eddas identifica uma possível inter-relação entre os Vanir e os elfos 
  (Alfes), frequentemente intercambiando o Æsir e os Vanir e o Æsir e os
   Alfes para significar "todos os deuses". Como os Vanir e os Alfes   
representavam os deuses da fertilidade, o intercâmbio entre os dois   
nomes sugere que os Vanir e os elfos podem ter sido utilizados como   
sinônimos. É também possível que os dois nomes reflitam uma diferença no
   status do panteão, onde os elfos eram considerados deuses menores da 
  fertilidade, visto que os Vanir eram os deuses principais da   
fertilidade. Frey seria, neste caso, um comandante dos Vanir sobre os   
elfos em Álfheim.

 
Os
  membros do panteão Vanir incluem Njorðr,  Frey e Freyja, que viveram  
entre o Æsir desde o fim do conflito entre os  dois clãs de deuses  
(negociados para Mimir e Hoenir). A classificação  como Vanir de Skaði, 
 de Lýtir, de Gerðr e de Óðr pode ser debatida.  Skaði era uma giganta  
casada com Vanir (Njorðr); Gerðr também era uma  giganta, por quem Frey 
 ficou apaixonado, vendendo sua espada como  pagamento para sua união 
com  a deusa. No entanto, não está bem certo se  esta união atingiu mais
 do  que uma única reunião. Óðr é mencionado no  Eddas muito rapidamente
 como  o marido de Freya, mas nada mais é sabido  realmente sobre quem 
era ele  (embora se observe frequentemente que este  era um de nomes de 
Odin).
Os deuses Njord e Frey aparecem na saga  de 
Ynglinga de Snorri como reis  da Suécia. Seus descendentes no trono  
sueco são reconhecidos como  Vanir 
 
Eddas
Eddas,
 Edas ou  simplesmente Edda, é o nome dado ao conjunto de textos  
encontrados na  Islândia (originalmente em verso) e que permitiram  
iniciar o estudo e a  compilação das histórias referentes aos 
personagens  da mitologia  nórdica. São partes fragmentarias de uma 
antiga tradição  escáldica de  narração oral (atualmente perdida) que 
foi recompilada e  escrita por  eruditos que preservaram uma parte 
destas histórias.
São
  duas as compliações: a Edda prosaica (conhecida também como Edda  
Menor  ou Edda de Snorri) e a Edda poética (também chamada Edda Maior ou
  Edda  de Saemund).
Na Edda poética se recompilam poemas muito antigos, de caráter mitológico e heroico, organizada por um autor anônimo até 1250. 
Óðinn

 Odin ou Ódin (em nórdico antigo: Óðinn) é considerado o deus principal da mitologia nórdica.
Seu
  papel, como o de muitos deuses nórdicos, é complexo; é o deus da   
sabedoria, da guerra e da morte, embora também, em menor escala, da   
magia, da poesia, da profecia, da vitória e da caça.
Odin
 morava  em Asgard, no palácio de Valaskjálf, que ele construiu para  
si, e onde  se encontra seu trono, o Hliðskjálf, desde onde podia  
observar o que  acontecia em cada um dos nove mundos. Durante o combate 
 brandia sua  lança, chamada Gungnir, e montava seu corcel de oito 
patas,  chamado  Sleipnir.
Era filho de Borr e da jotun
 ("gigante") Bestla, irmão  de Vili e  Ve,esposo de Frigg e pai de 
muitos dos deuses. tais como Thor,  Baldr,  Vidar e Váli. Na poesia 
escáldica faz-se referência a ele com  diversos  kenningar, e um dos que
 são utilizados para mencioná-lo é  Allföðr ("pai  de todos"). 
 
Os
 nomes do  deus são encontrados em nórdico arcaico (ou Old Norse) Óðinn 
 (Saxo  Grammaticus, latinizando escreve Othinus), no germano Wotan e no
   primitivo germânico sob a forma de Wodanaz, no gótico, Vôdans, no   
dialeto das ilhas Feroé (nas costas da Noruega), Ouvin, no antigo saxão,
   Wuodan, no alto alemão, Wuotan, enquanto que entre os lombardos e na 
  região da Vestefália aparece Guodan ou Gudan, e na Frísia, Wêda. Nos  
 dialetos dos alamanos e borgundos temos a expressão Vut, usada até hoje
   no sentido de ídolo. 
Essas denominações estão 
ligadas pela raiz,  no nórdico arcaico, às  palavras vada e od, e, no 
antigo alto alemão, a  Watan e Wuot, que  significavam a princípio 
razão, memória ou sabedoria.  Mais tarde  tornaram-se equivalentes a 
tempestuoso ou violento, sentido  que os  cristãos faziam empenho de 
acentuar, procurando depreciar a  figura do  deus nórdico  
Vemos
 que Óðinn, na concepção do poeta édico, é  criador da humanidade,  
detentor supremo do conhecimento, das fórmulas  mágicas e das runas,  
invocado por ocasião das batalhas, durante os  naufrágios e as doenças, 
 na defesa contra o inimigo.
Nas baladas da Edda, o 
deus supremo  está em ligação com símbolos,  emblemas e certos elementos
 adequados às  diversas circunstâncias em que  aparece. Assim, no 
Valhöll (Valhalla),  tem o seu grande palácio onde  recebe e aloja os 
guerreiros mais  valorosos, e em outro dos seus três  salões em Ásgarðr 
(Asgard), o alto  Valaskjalf, senta-se no trono  Hliðskjalf 
(Hlidskialf), de onde é  possível enxergar o mundo inteiro e  acompanhar
 todos os acontecimentos  da vida. A seus pés, deitam-se os  dois lobos 
Geri e Freki e os seus  ombros estão os dois corvos Munin e  Hugin, a 
sussurrar-lhe o que viram e  ouviram por todos os cantos. 
 
Yggdrasil
Yggdrasil
  ou (nórdico antigo: Yggdrasill) é uma árvore colossal (algumas  fontes
  dizem que é um freixo, outras que é um teixo), na mitologia  nórdica, 
 que era o eixo do mundo.
Localizada no centro do  
universo ligava os nove mundos da cosmologia  nórdica, cujas raízes mais
  profundas estão situadas em Niflheim,  fincavam os mundos 
subterrâneos; o  tronco era Midgard, ou seja, o mundo  material dos 
homens; a parte mais  alta, que se dizia tocar o Sol e a  Lua, 
chamava-se Asgard (a cidade  dourada), a terra dos deuses, e  Valhala, o
 local onde os guerreiros  vikings eram recebidos após terem  morrido, 
com honra, em batalha.
Conta-se  que nas frutas de 
Yggdrasil estão as respostas das grandes  perguntas da  humanidade. Por 
esse motivo ela sempre é guardada por uma  centúria de  valquírias, 
denominadas protetoras, e somente os deuses  podem visitá-la.  Nas 
lendas nórdicas, dizia-se que as folhas de  Yggdrasil podiam trazer  
pessoas de volta a vida e apenas um de seus  frutos, curaria qualquer  
doença.
 
Os nove mundos contidos na Yggdrasil são:
Midgard, o mundo dos homens. É representado por Jera, a runa do ciclo anual;
Asgard, o mundo dos Aesir. É representado por Gebo, a runa da troca;
Vanaheim, o mundo dos Vanir. É representado por Ingwaz, a runa da semente;
Helheim, o mundo dos mortos. É representado por Hagalaz, a runa do granizo;
Svartalfheim, o mundo dos anões ou elfos escuros. É representado por Elhaz, a runa do teixo;
Ljusalfheim, o mundo dos elfos de luz. É representado por Dagaz, a runa do dia;
Jotunheim, o mundo dos gigantes. É representado por Nauthiz, a runa da 
necessidade;
Niflheim, o mundo de gelo eterno. É representado por Isa, a runa do gelo;
Muspelheim, o mundo de fogo. É representado por Sowilo, a runa do sol.
Njorðr
Njorðr,
  o deus do Mar, dos ventos e da fertilidade, é da Raça dos Vanir,   
contraposto a dos Aesir, dos quais Odin era o líder. Njord era o Pai de 
  Freya, a deusa do amor, e de Freyr, deus da fertilidade.

É
  o  protetor dos pescadores e dos caçadores que, em sua honra,  
construiam  pequenos altares nas falésias e nas florestas, onde  
depositavam parte do  que conseguiam pescar ou caçar. Era visto como um 
 deus pacífico.
Njord  casou com Skadi, deusa do 
Inverno e da caça. Skadi escolheu o seu   marido observando os pés dos 
deuses, sem lhes ver a cara, e começou a   procurar os pés mais limpos e
 bonitos, e escolheu os de Njord, porque   seus pés sempre estão limpos 
por causa da água do mar. Njord e Skadi não   tiveram um casamento 
feliz, e logo se separaram, pois Skadi como uma   deusa das montanhas 
não conseguia viver nas costas oceanicas assim como   Njord não 
conseguia viver nas montanhas, com a constante mudança foram   criadas 
as estações do ano. 
Loki
Loki
  (também conhecido como Loke ou possivelmente Lothur) é um deus ou  um 
 gigante da mitologia nórdica. Deus do fogo, da trapaça e da  
travessura,  também está ligado à magia e pode assumir formas de vários 
 animais -  exceto de aves - e de ambos os sexos. Ele não pertence aos  
Aesir,  embora viva com eles. É frequentemente considerado um símbolo da
   maldade, traiçoeiro, de pouca confiança; e, embora suas artimanhas   
geralmente causem problemas a curto prazo aos deuses, estes   
frequentemente se beneficiam, no fim, das travessuras de Loki. Ele está 
  entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica.
Ele
 possui  um grande senso de estratégia e usa suas habilidades para  seus
  interesses, envolvendo intriga e mentiras complexas. Sendo um  misto 
de  deus e gigante, sua relação com os outros deuses é  
conturbada.Segundo as  lendas nórdicas ele iria liderar um exército no  
Ragnarok. Entretanto,  ele é respeitado por Thor. Ele também ajuda Thor a
  recuperar seu martelo  Mjölnir, roubado pelos gigantes, obtém alguns  
dos artefatos mais  preciosos dos deuses - como a própria Mjölnir, a  
lança de Odin, Grugnir,  os cabelos de ouro de Sif e o navio mágico de  
Freyr, Skidbladnir.

As
   referências a Loki estão no Edda em verso, compilado no século XIII a
   partir de fontes tradicionais, no Edda em prosa e no Heimskringla,   
escrito no século XIII por Snorri Sturluson. Ele também aparece nos   
Poemas rúnicos, a poesia dos escaldos, e no folclore escandinavo. Há   
teorias que conectam o personagem com o ar ou o fogo, e que ele pode ser
   a mesma figura do deus Lóðurr, um dos irmãos de Odin 
 
As
  ações de Loki mostra seu lado maléfico por boas causas, estas   
geralmente contra sua intenção original. Entretanto, ele não é   
considerado perigoso; sua criatividade é usada pelos outros deuses para 
  lidar com situações sem esperança. Uma das teorias sobre o personagem 
  argumenta que seu lado demoníaco e destrutivo é exclusivo duma   
perspectiva cristã. Muitos os consideram um trapaceiro que, apesar de   
seu indubitável lado mau, acaba se tornando um dos principais aliados   
dos deuses; além disso, ele representa o toque de caos necessário para  
 que possa haver evolução. Conceitos cristãos introduzidos mais tarde na
   Escandinávia acabaram por destacar apenas suas piores 
características.
Apesar  de diversas investigações, a 
figura deste deus continua obscura.  Não há  seu traços de religião em 
seu nome, e ele não aparece em  toponímia  alguma. Algumas fontes o 
relacionam com os deuses,mas se  supõe que isso  se deve ao seu 
relacionamento fraterno com Odin.  
Freyja
Freia
  (em nórdico antigo: Freyja, também grafado Freya, Freja, Freyia, e   
Frøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha   
de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa  
 do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da 
atração,   da luxúria, da música e das flores.
É também
 a deusa da magia e  da adivinhação, da riqueza (as suas  lágrimas 
transformavam-se em ouro) e  líder das Valquírias (condutoras  das almas
 dos mortos em combate).
De  carácter arrebatador, teve
 vários deuses como amantes e é  representada  como uma mulher atraente e
 voluptuosa, de olhos claros,  baixa estatura,  sardas, trazendo consigo
 um colar mágico, emblema da  deusa da terra.

Diz
   a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por 
Odur,   seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se 
transformavam  em  ouro na terra e âmbar no mar.
Na 
tradição germânica, Freia e dois  outros vanirs (deuses de  fertilidade)
 se mudaram para Asgard para viver  com os aesirs (deuses de  guerra) 
como símbolo da amizade criada depois  de uma guerra. Ela usava  o colar
 de Brisingamen, um tesouro de grande  valor e beleza que obteve  
dormindo com os quatro anões que o fizeram.
Ela  
compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e  todas  
as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.
O
  seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo  
 também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas  
ela  também foi uma grande fiandeira na antiguidade.
Freia também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki. 
Frey
Frey,
  Frei, Freyr ou Freir é filho de Njord e irmão de Freya, e está  casado
  com a gigante Gerda. É um deus representado como belo e forte que   
comanda o tempo e a prosperidade, a fertilidade, a alegria e a paz. É o 
  deus chefe da agricultura.

 
É
  o patrono da fertilidade, o  soberano dum país chamado Álflheimr, 
reino  dos elfos da luz (ljósálfar),  que são os responsáveis pelo 
crescimento  da vegetação. O Skirnismál (“A  Balada de Skirnir”) nos 
informa que  Frey é filho de Njörðr (Njord), o  deus da fertilidade. É 
portanto um  deus dos Vanir. Seu cavalo salta  qualquer obstáculo e a 
sua espada  mágica, forjada por anões, move-se  sozinha nos ares 
desferindo golpes  mortais, mesmo se for perdida em  combate. É senhor 
de um javali de ouro  chamado Gulinbursti, criação dos  anões Brokk e 
Sindri, que conduz um  carro como se fosse puxado por  cavalos, e cujo 
brilho reluz na noite.  Tem também um navio, Skidbladnir  (Skidbladnir),
 que é tão grande que  nele cabem todos os deuses, mas pode  ser dobrado
 e guardado na  algibeira. É uma das mais antigas divindades  germânicas
 junto com  Freyja e Njörðr, e seu nome significa “senhor".
Apesar
  de ser um deus pacífico, Frey está destinado a lutar contra  Surtur na
  batalha de Ragnarok. Nesta luta não poderá utilizar a sua  espada 
mágica,  porque a deu ao seu escudeiro, Skirnir.
Parece
 que ele inspirou  particularmente devoção na Suécia, como  evidenciado 
por estátuas  eróticas e amuletos, e pela tradição de  procissões de 
carruagem no  estilo de Nerthus, a deusa descrita por  Tacitus em sua 
Germânia, de  grande devoção desde a Idade do Bronze no  Oeste 
Germânico. 
Mjölnir

Na
  mitologia nórdica, o Mjölnir (em português: aquilo que esmaga;   
pronúncia: miêlnir ou miôlnir, sendo mais comum miôlnir) é o martelo do 
  deus Thor (ou Tor). Talhado de forma bem característica, o instrumento
 é   representado como uma das mais temíveis armas, capaz de aplainar   
montanhas. Embora geralmente reconhecido e ilustrado como um martelo,   
Mjölnir é algumas vezes mencionado como um machado ou um porrete. No   
século XIII, no Edda em Prosa, Snorri Sturluson relata que os Svartálfar
   Sindri e Brokk produziram o Mjölnir por ordem de Loki. Ele teria sido
   criado pelos filhos de Ivaldi numa aposta contra o deus Loki.
O Edda em Prosa dá um sumário das qualidades especiais do Mjölnir quando Thor, com o Mjölnir:
...
 seria possível atacar tão firmemente como ele desejasse, qualquer   que
 fosse sua finalidade, e o martelo nunca falharia, e se ele o   
arremessasse contra algo, ele nunca falharia o alvo e nunca voaria para 
  além do alcance de sua mão, e quando ele quisesse, se tornaria tão   
pequeno que poderia ser carregado dentro de sua túnica.
O
 Mjölnir  é tão pesado que só Thor, com sua força gigantesca e usando o 
 cinto  Megingjard consiga levantá-lo. O martelo também é o símbolo da  
força  para os nórdicos, e se acredita que quem carrega um consigo terá 
 força e  boa sorte. Por isso, era de costume entre os atiradores de  
martelos  levar um pingente na forma de "mjölnir" para as competições e 
 batalhas. 
 
Baldr
Baldur
  (Baldr no Nórdico antigo) é uma divindade do panteão nórdico.  Segundo
  algumas fontes, este deus seria filho de Odin e Frigga, segundo  
outras  seria apenas um "protegido" destes. Era, em qualquer dos casos, 
 uma  divindade da justiça e da sabedoria, e embora não pertencesse ao  
núcleo  de deuses Aesir, era-lhe permitida a permanência em Asgard.

Baldur
   disseminou a boa vontade e a paz em todos os lugares que visitou, o  
que  fez dele um dos deuses mais amados. Sua popularidade e bondade  
inata  atraíram a ira de Loki, . Um dia, Baldur passou a ser atormentado
  por  estranhos pesadelos, um sinal da morte iminente, e isso acabou   
perturbando todos os deuses. Depois de muitos problemas, Odin previu o  
 destino de Baldur e tomou algumas precauções para evitá-lo, enviando   
Frigga com a missão de obter um juramento de todos os seres vivos e não 
  vivos de que não iriam fazer mal a Baldur. Porém, Loki se disfarçou de
   mulher e teve uma conversa com Frigga, descobrindo que uma pequena   
planta, o visco, não prestara o juramento, pois Frigga a julgara   
inofensiva a Baldur por ser muito jovem.
Aconteceu, 
então, uma  festa em que todos os deuses atiravam toda sorte  de coisas 
em Baldur, as  quais sempre se desviavam de seu alvo. Havia  um, porém, 
que não  participava da brincadeira,Hodr (ou Hod), irmão cego  de 
Baldur. Loki,  disfarçado, perguntou a Hod por que ele também não  
participava, e este  respondeu que não sabia em que direção atirar.  
Aceitando a sugestão de  Loki, Hod atira uma flecha feita de um ramo de 
 visco no coração de  Baldur, que no mesmo instante cai morto.
Frigga
 pede para Hermodr  ir ao submundo trazê-lo de volta. Hel  concorda, com
 a condição de que  todos os seres derramassem uma lágrima  por Baldur. 
Todos os seres então  choram a morte de Baldur, mas a  tentativa é 
novamente frustrada por  Loki, que disse que não o faria. 
Não
  obstante, esperava-se que Baldur retornasse após uma grande  
catástrofe  mundial (o Ragnarok) e governasse um mundo novo. A 
semelhança  dessas  expectativas pode ter ajudado na difusão inicial do 
 cristianismo.
Baldur é marido da bela Nanna, uma deusa
  benevolente e bela, que se  atirou em sua pira funerária para habitar 
em  Hel com seu marido. São  pais de Forseti, uma divindade da justiça, 
que  alguns dizem presidir as  Things (assembléias dos homens livres)  
Forseti

Forseti
  (que significa "o anfitrião") é o deus da justiça, meditação e   
conhecimento interior. É também uma força de paz. Ele é filho dos deuses
   Balder e Nanna. Sua casa é o palácio Glitnir, que significa   
"brilhante". Forseti se sentava em sua sala distribuindo justiça e   
resolvendo as disputas de deuses e homens. Forseti prometera que, em   
todas as decisões em seu tribunal, ambas as partes estariam sempre em   
acordo.
De acordo com a lenda, ele nunca contou nem 
contaria  nenhuma mentira,  e, sempre conseguia fazer com que os 
envolvidos em  disputas chegassem a  um acordo ou realizava um 
julgamento considerado  justo por todos. Ele  também é referido como 
Fosite. Acreditava-se que  Forseti era imparcial  em relação a tudo, 
pois só assim a verdadeira  justiça seria alcançada. 
 
 
Tyr
Týr
  ou Ziu ou ainda "Tyrr" é o deus germânico original do combate  
(Aesir),  do céu, da luz, dos juramentos e por isso patrono da justiça, 
  precursor de Odin.
Filho
  do gigante do mar do inverno Hymir, passou a  ser considerado filho de
  Odin, devido a sua coragem e heroísmo em  batalha, representado por um
  homem sem a mão direita, arrancada pelo  deus-lobo Fenrir. É também  
identificado com Tîwaz 
Miðgarðr
Midgard,
  Miðgarðr (nórdico arcaico), Midjungards (gótico), e Middangeard   
(inglês arcaico) é o nome do reino dos humanos na mitologia nórdica,   
correspondendo à Terra como então era conhecida. Midgard é o domínio da 
  deusa Jord. No inglês médio, o nome se transformou em Middel-erde e   
resultou na Terra-média, conhecida modernamente.
O 
mundo de  Midgard localiza-se no meio de Yggdrasil, cercado por um  
mundo de água  ou oceano, cuja passagem é intransponível. O oceano é  
habitado pela  enorme serpente marinha Jormungard, que circula todo o  
mar, formando um  anel que impede a passagem de quaisquer seres ao  
agarrar sua própria  cauda. O nome original do que hoje é chamado  
Midgard era conhecido como  Mannheim (lar dos homens), mas os primeiros 
 pesquisadores da mitologia  confundiram a região como se fosse o 
castelo  mais importante do local.  Logo, Midgard, em algumas fontes 
antigas,  era a mais imponente  construção do mundo dos homens, 
Mannheim.
Midgard é representada  como sendo um mundo 
intermédio entre Asgard e  Niflheim . De acordo com a  lenda, foi 
formada da carne e do sangue do  gigante de gelo Ymir, a  carne formando
 a terra; e o sangue, o oceano  que a rodeia. Midgard será  destruída na
 batalha de Ragnarok, a batalha  final, que terá lugar na  planície de 
Vigrid. Nessa batalha, Jormungard,  a gigantesca serpente que  habita o 
oceano, irá levantar-se e  envenenará a terra e o mar, fazendo  com que 
as águas se lancem contra a  terra, que será submergida,  destruindo 
praticamente toda a vida em  Midgard 
Ásgarðr
Asgard
  (em nórdico antigo: Ásgarðr) é o reino dos deuses, os Æsir, mundo   
separado do reino dos mortais, Midgard. Asgard era, originalmente,   
conhecido como Godheim (o repouso dos deuses), pois os primeiros   
investigadores da mitologia confundiram o nome do mundo dos deuses com o
   seu castelo mais importante e, neste caso, Godheim se tornou Asgard 
em   muitas fontes históricas.
Os muros que cercam 
Asgard foram  construídos por um gigante  (identificado frequentemente e
  equivocadamente como Hrimthurs). Como  pagamento por seu trabalho, ele
  deveria receber a mão de Freya em  casamento que é uma das deusas mais
  belas e também Deusa da  fertilidade, do sol e da lua. O acordo só  
valeria desde que o trabalho  fosse terminado dentro de seis dias. O  
gigante possuía um cavalo muito  rápido e forte. Com o intuito de evitar
  honrar o acordo, Loki por ciúme  da deusa e tentando agradar seu pai 
Odin  transformou-se em uma égua e  no último dia do acordo ele foi lá e
  seduziu o cavalo mágico do  gigante, Svadilfari. Deste modo, o 
trabalho  não foi terminado a tempo, e  os deuses conseguiram evadir-se 
do  pagamento. Loki em compensação pela  "distração" do cavalo do 
gigante  pariu Sleipnir, o cavalo de 8 patas  que posteriormente, foi 
dado a Odin  como um presente.
O guardião de Asgard é 
Heimdall. A planície de  Ida é o centro de  Asgard. Os Æsir encontram-se
 lá para a discussão de  temas importantes -  os deuses masculinos 
reúnem-se em um salão chamado  Gladsheim, e as  deusas em um salão 
chamado Vingolf. Eles também  encontram-se  diariamente no Well of Urd, 
abaixo de Yggdrasil 
Vanaheim é o repouso dos Vanir. Este mundo estaria situado em Asgard, no nível mais elevado do universo.
Vanaheim
  é considerado um dos Nove Mundos da Mitologia Nórdica por  causa de 
sua  menção no Alvíssmál e também porque é considerado o lugar  de 
nascimento  de Njord, para onde o deus retornará durante o Ragnarok.  
Isto parece  implicar que o Vanaheim não será afetado pelo Ragnarok.  
Helheim
Helgardh,
  também conhecido como Hel, Helheim ou Casa das Névoas, é um  dos nove 
 mundos da mitologia nórdica, o domicílio dos mortos, governada  por 
Hel,  cujo nome é compartilhado com o próprio lugar. 
Este
  mundo é amontoado com todos os espectros opacos e titirantes  daqueles
  que morreram sem glória, doentes ou com idade avançada.  Helgardh é o 
 reino mais frio e baixo na ordem total do universo.  Encontra-se abaixo
  da terceira raiz de Yggdrasil, perto de Hvergelmir e  de Nastrond.  
Helgardh foi construído sobre Niflheim, o mundo mais  profundo da  
mitologia nórdica. Algumas fontes dizem que Helgardh  conteria outros  
nove mundos, mundos esses equivalentes a um lado  negativo dos nove  
mundos originais da Yggdrasil.
Teoriza-se que foi em 
Helheim que  Odin descobriu as runas enquanto  estava enforcado, 
sacrificado a si  mesmo, na Yggdrasil. Segundo é dito  no Hávamál, parte
 da Edda Poética,  ele 'olhou para baixo' quando as  descobriu e 
recolheu. Por isso, Helheim  seria um importante lugar  iniciático. 
Svartalfheim
Mundo
  onde residem os svartálfar ("elfos negros") ou dökkálfar ("elfos   
escuros") são seres sobrehumanos (vættir ou wights, em escandinavo   
arcaico) Assim como os trolls, são relacionados freqüentemente com os   
anões.
Os svartálfar adquiriram seu nome porque foram 
vistos como  as  contrapartes negras do elfo comum - que vivem em 
Alfheim. Snorri   Sturluson, autor de, entre outras coisas, do Younger 
Edda, às vezes   relaciona estes últimos elfos como Ljósalfar ("elfos 
luminosos").
O  termo elfo negro/escuro pode ser uma 
sugestão em relação ao seu lugar   de residência, muito mais do que de 
sua natureza presumida, embora   fossem descritos como mesquinhos e 
incômodos para seres humanos, na   comparação aos angelicais elfos 
luminosos. Além da semelhança de suas   vidas subterrâneas, svartálfar 
teve muitos outros traços que também são   atribuídos a eles assim como 
aos anões. Entre estes, incluem seu   crescimento a partir das larvas da
 carne de Imer, o giro ao redor de uma   pedra quando expostos à luz do 
dia, e serem parecidos com os seres   humanos, porém feios e deformados
Como
 muitos elfos mitológicos,  não obstante a moralidade (muito mais  perto
 das variantes medonhas,  neste caso), os elfos escuros são,  
freqüentemente, apontados como  responsáveis pelas muitas maldades que  
ocorrem à humanidade. Em  particular, sonhos ruins eram ditos como  
provenientes do domínio dos  dökkálfar, como indicado pela palavra alemã
  para pesadelo, Albtraum  (sonho de elfo). As lendas contam que os 
elfos  escuros se sentam em cima  do tórax dos seres humanos e/ou 
sussurram os  sonhos ruins nas orelhas  do dorminhoco. Na Escandinávia, a
 criatura  responsável pelos pesadelos é  conheciada como Mara.
Uma
 horda de svartálfar aparece no conto  The Weirdstone of Brisingamen,  
de Alan Garner, onde eles são  contrastados com os Ljósalfar (elfos  
luminosos). Nesta história, eles se  dissolvem sob o contato com armas  
do ferro. 
Os álfar são  divididos, como 
os seres de muitas mitologias, entre a luz e  a  escuridão, que são 
relacionados, freqüentemente, ao dualistico   princípio do bom contra o 
mal. A partir deste paralelo, é possível   derivar os dois tipos de álf:
 Elfos Luminosos (ou Elevados) e Elfos   Escuros (ou Negros) (dualismo 
comparável às Cortes Seelie e Unseelie do   Sidhe, na mitologia céltica,
 aos anjos e demônios do cristianismo, e  aos  Devas e Asuras do 
Hinduísmo.
Além disso, deve-se notar que o  dualismo da
 Luz/Escuridão se  correlaciona ao confronto entre bom e o  mal. Os 
Elfos Luminosos  pertencem, normalmente, ao lado "bonzinho" da  
história, do mesmo modo  que os Elfos Escuros (e mesmo os anões) formam a
  trupe de "bandidos".  Esta visão símplista, entrentando, não é  
corroborada pelo Eddas, que  apresenta os elfos (luminosos e escuros),  
anões, Aesir, Vanir e Jotuns  como capazes de realizar tanto o bem 
quanto  o mal.  
Ljusalfheim / Álfheim
Ljusalfheim
  (lê-se lhu-zalf-heim), na mitologia nórdica, é o reino dos  Elfos de  
Luz. Opõe-se a Svartalfheim, reino dos Elfos Negros. É regido  por Frey,
  um dos Vanir.
É um mundo considerado sutil, habitado 
 por fadas e outros seres  etéreos.Alfheim como a morada do elfos é  
mencionado somente duas vezes  nos velhos textos nórdicos.
O poema édico Grímnismál descreve doze moradias divinas, iniciando a estrofe 5 com:
Ydalir chama eles do lugar de Ull
Um salão construído para si mesmo
E Alfheim, os deuses para Frey uma vez deram
Como um presente de dente em tempos antigos
Um presente de dente era um presente dado a uma criança na queda do seu primeiro dente. Veja fada dos dentes.
Snorri Sturluson no Gylfaginning relaciona Alfheim como o primeiro de uma série de mundos superiores. 
Ljósálfar
Ljósálfar
  são os Elfos luminosos. Eles têm pele brilhante, Snorri  Sturluson os 
 descreve como sendo "mais belos ao olhar do que o próprio  sol", na  
tradução de Arthur Gilchrist Brodeur. Snorri também enfatiza a  grande  
diferença tanto em aparência quanto em natureza entre eles e os   
Svartálfar, sendo esses, contrapartes. Há uma relação entre os elfos da 
  luz e o sol, para os Nórdicos, visto que sol em nórdico arcaico é   
Alfrothul, literalmente: Raio Élfico; outra ligação seria a de que   
Freyr, é o deus do sol. 
Existem algumas histórias e sagas, onde elfos e humanos tem filhos, criando uma geração de meio-elfos. 
Jotunheim
Jotunheim ou Jötunheimr é o mundo dos gigantes (chamados coletivamente de Jotuns) . 
A
  partir deste mundo, os gigantes ameaçavam os seres humanos em Midgard 
 e  os deuses em Asgard (cujos mundos são separados pelo rio Iving). A  
 cidade principal de Jotunheim é Utgard. Gastropnir, lar de Menglod; e  
 Thrymheim, repouso de Tiazi, eram ambos lugares situados em Jotunheim, 
  que era governado pelo rei Thrym.
Os gigantes eram 
uma raça  mitológica com força sobre-humana, se  manifestando sempre em 
oposição  aos deuses, embora freqüentemente eles  se misturassem ou até 
mesmo  tomassem por matrimônio alguns deles, tanto  os Æsir e os 
Vanir.Os que  não viviam en Jotunheim pareciam preferir  cavernas e 
lugares escuros.
Jotun  provavelmente se deriva da 
mesma raiz que "comer" (eat em  inglês),  mantendo o mesmo significado 
original de "glutão" ou  "homem-comedor."  Seguindo a mesma lógica, þurs
 pode se derivar do atual  "sede" (thirst em  inglês) ou "bebedor de 
sangue" (blood-thirst em  inglês)
Como um  todo, a 
aparência dos gigantes é freqüentemente descrita como  hedionda -  
garras, dentes, pele escura e características deformadas,  além de seu  
tamanho repugnante. Alguns deles podem ter muitas cabeças  ou uma forma 
 totalmente não-humanóide como, por exemplo, Jormungard (a  serpente de 
 Midgard) e Fenris (o Lobo), dois dos filhos de Loki,  conhecidos como  
gigantes. 
Contudo,  quando os gigantes 
são descritos de forma mais próxima e com  mais  propriedade, suas 
características são, freqüentemente, opostas.   Inacreditavelmente 
velhos, os gigantes carregavam a sabedoria das epócas   já idas. São os 
gigantes Mimir e Vaftrudener que Odin procura para   ganhar seu 
conhecimento pró-cósmico. Muitas das esposas dos deuses são   gigantes. 
Njord é casado com Skade, Gerda transforma-se na consorte de   Frey, 
Odin ganha o amor de Gunnlod; e mesmo Thor, grande assassino de   
gigantes, se torna amante de Jarnsaxa, mãe de Magni e Modi. Desta forma,
   elas aparecem como deusas de menor porte, da mesma forma que Ægir,   
gigante do mar, muito mais ligado ao deuses do que a pretensa escória   
que ocupa Jotunheim. Nenhum destes gigantes teme a luz, e no conforto   
dos seus repousos, não diferem extremamente dos deuses.
Um
 classe  importante dos gigantes eram os Gigantes de Fogo, que  residiam
 em  Musphelhein, o mundo do calor e do fogo, governado pelo  gigante 
Surt ("o  escuro") e por sua rainha, Sinmore. Fornjót, a  encarnação do 
fogo, era  outro gigante desta classe. O papel principal  dos Gigantes 
de Fogo na  mitologia nórdica é conduzir a destruição final  do mundo ao
 colocar fogo  na árvore Yggdrasil, durante o final dos  tempos, 
Ragnarok, quando os  gigantes de Jotunheim e as forças de  Helheim 
lançarão um ataque aos  deuses, matando a todos, com exceção de  alguns 
deles. Um mundo novo se  levantará após este evento, onde os  gigantes 
não existirão mais.  
Niflheim
Niflheim
  ("Mistland") é o reino do gelo e do frio na mitologia nórdica.  Está  
localizada ao norte de Ginungagap e lá reside os anões e gigantes  de  
gelo. 
Niflheim é governada pela rainha do 
inferno(Helgardh),  Hel, filha de  Loki com uma gigante, sendo que a 
mesma foi pessoalmente  apontada por  Odin para esta posição. Metade do 
corpo de Hel é normal,  enquanto que a  outra metade se encontra 
apodrecida. 
Nilfheim é  dividida em diversos níveis. 
Um destes níveis foi projetado  para os  heróis e deuses, onde Hel 
preside as festividades. Outro nível é   reservado para as pessoas 
idosas, os doentes e aqueles que foram   incapazes de morrer 
gloriosamente. O nível mais baixo de Nilfheim se   assemelha a versão 
cristã do inferno, onde os "maus" são forçados a   viver para sempre.
Em
 alguns trechos da mitologia nórdica é dito  que as raízes mais  
profundas da árvore Yggdrasil estão enterradas nesta  região. É também  
em Niflheim que reinam os Nibelungos. 
Nibelungen
Nibelungos
  é a designação dada, na mitologia germânica, aos possuidores  de um  
tesouro, o anel do Nibelungo. São habitantes do norte gelado de   
Niflheim, a que estava ligada uma maldição; foi aplicada também aos   
Burgundos, que, por intermédio de Siegfried, se apoderaram deste   
tesouro.
O assunto foi tratado em várias obras 
medievais, das  quais sobressai o  Nibelungenlied, poema épico escrito 
em cerca de 1200 e  também as obras  nórdicas Thidrekssaga, Ältere Edda,
 Völsungasaga e  Jüngere Edda
Der Ring des Nibelungen 
(O Anel do Nibelungo) é um  ciclo de quatro  óperas épicas do compositor
 alemão Richard Wagner. Elas  são adaptações  dos personagens 
mitológicos das sagas nórdicas e do  Nibelungenlied.
Wagner
 escreveu o libreto e a música por cerca de  vinte e seis anos, de  1848
 a 1874. Entretanto, ele não se dedicou  exclusivamente a isso  durante 
esse período. As óperas que compõem o  ciclo do anel são, em  ordem 
cronológica do enredo: Das Rheingold (O Ouro  do Reno), Die  Walküre (A 
Valquíria), Siegfried e Götterdämmerung (O  Crepúsculo dos  Deuses). 
Muspelheim
Muspelheim,
  na mitologia nórdica, é o Reino do Fogo, onde habitam os  gigantes de 
 fogo descritos anteriormente e seu mestre, Surtr. No  Ragnarok, Surt  
lançará fogo nos nove mundos. Surt também mataria no dia  do Ragnarok o 
 deus Freyr e queimaria a árvore Yggdrasil. 
Ymir, o  
primeiro dos seres vivos, foi criado no Ginnungagp pela fusão  do gelo  
do Nifleheim causada pelo fogo do Muspelheim. Desta fusão  saltaram  
também faíscas que voaram em direção ao céu e se transformaram  em  
estrelas, cometas e sóis, iniciando a formação do Universo. 
 
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