Seca severa no brasil em 2024 matara todas plantação no brasil

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Uma seca severa  em 2024 pode matar toda a plantação de alumento   no Brasil  segundo a análise da inteligência  artificial   Áreas mais afetadas As áreas mais afetadas pela seca severa de 2024 serão, principalmente, as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste do Brasil. O Nordeste é a região mais suscetível à seca, pois já é uma região semiárida, com baixa precipitação média anual. O Norte também é uma região com baixa precipitação, e a seca pode agravar os problemas ambientais da Amazônia, como o desmatamento e os incêndios florestais. O Centro-Oeste, por sua vez, é uma região com alta dependência da agricultura, e a seca pode prejudicar a produção de grãos, como soja e milho. Cultivos ameaçados Os cultivos mais ameaçados pela seca severa de 2024 são os que dependem de chuvas para o seu desenvolvimento, como a agricultura de sequeiro. A soja, o milho, o algodão e o feijão são alguns dos cultivos que podem ser afetados pela seca. Áreas mais atormentadas com a fo

Simbolismo Germânico ( " Mitologia Nórdica " )




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Simbolismo Germânico ( " Mitologia Nórdica " )

Asatru Vanatru

 

Asatrú Vanatru (Islandês para "fé Aesir") é um movimento religioso nórdico existente na época dos Vikings – tal como descrito nos Eddas – antes da chegada do Cristianismo.

Vanatru é um nome originário dos deuses nordicos Vanires, que se tornaram aliados dos Aesires após uma batalha na qual perderam, resultando nas duas nomenclaturas, que nomina à religião Asatru Vanatru, uma referência aos deuses Aesires e Vanires.

Toda a mitología que a compõe, pode ser encontrada nas Sagas e nas Eddas, livros onde existem os escritos nordicos que retratam desde o início do mundo na visão nordica, passando pelas formas pelas quais Odin descobriu a magía, até contos de heróis lendários, como o Deus Thor e profecias de sua morte pela serpente filha de Loki, o deus da trapaça. 
A religião Asatru fundamenta-se na vivência das "Nove Nobres Virtudes": Coragem, Verdade, Honra, Fidelidade, Disciplina, Hospitalidade, Laboriosidade, Independência e Perseverança.

O conceito de Confiança , que pode ser interpretado como fé, não é uma das Nove Nobres Virtudes, porque se baseia nos princípios de esperar e acreditar, contrariando a premissa da Laboriosidade. Um Asatruar virtuoso não cultiva esperanças de que algo aconteça, ele (ou ela) trabalham arduamente pelas suas conquistas e pelas conquistas de seus Kin (Kin=Semelhantes. Membros do mesmo clã ou comunidade). Um Kin não dá sua confiança espontaneamente, esta deve ser laboriosamente conquistada. A cultura Asatru é voltada para uma visão de ordem social subordinada à ordem familiar. Para uma visão de bem comum para o Clã (Clã=comunidade com várias famílias), onde cada membro da comunidade é um Kin. Portanto, é essencial a dedicação e comprometimento do indivíduo (Kin) para com seu grupo (Clã), bem como a dedicação e comprometimento do grupo para com cada indivíduo.

Embora o termo Asatrú originalmente se referisse especificamente aos partidários islandeses da religião, neopagãos germânicos e grupos reconstrucionistas têm se identificado majoritariamente como Asatrú, particularmente nos Estados Unidos. Neste sentido mais amplo, o termo Asatrú é usado como um sinônimo de neopaganismo germânico ou paganismo germânico, conjuntamente com os termos Forn Sed, Odinismo,Heithni, e outros.

Muitos membros do Asatrú e do neo-paganismo germânico se intitulam também de reconstrucionistas, muitas vezes recorrendo a estudos e pesquisas acadêmicas sobre a antiga religiosidade da Era Viking. Especialmente os atuais praticantes dos países escandinavos, como a Noruega, mantém algum tipo de vínculo com as pesquisas historiográficas sobre religiosidade nórdica. O Asatru é uma das mais antigas religiões.  

Æsir

Æsir, segundo a mitologia nórdica, é um clã de deuses que residem em Ásgarðr (Asgard), ou seja, a Terra dos Æsir (As = Aesir. Gard = Terra ).

Suas contrapartes e uma vez inimigos, com os quais guerrearam, são os Vanir. Os Vanir são deidades mais da natureza e fertilidade. Enquanto os Æsir são mais guerreiros que seus rivais.Quando as duas raças guerrearam, Æsir e Vanir, fizeram as pazes, as deidades Vanir entregaram Njörðr (Niord), Freyr e Freyja para os Æsir.

Os Æsir formam o panteão principal dos deuses na mitologia nórdica. Incluem muitas das figuras principais, tais como Odin, Frigga, Thor, Balder e Týr. Existem outros clãs de deuses nórdicos, sendo segundo principal o clã dos Vanir, também mencionado na mitologia nórdica. Além destes clãs também há o clã das Nornas, o clã dos Jotnar e o clã dos "Dragões".

O deus Njörðr e seus filhos, Frey e Freyja são os deuses mais importantes dos Vanir, e acabaram se reunindo aos Æsir como reféns após a Guerra dos Deuses, que envolveu ambos os clãs. 
Os 'áss' da palavra aparentemente é derivada do proto-indo-europeu *ansu-'respiração, deus' relacionado ao sânscrito asura e ao avestan ahura, com o mesmo significado; apesar de que a palavra em sânscrito asura veio a significar demônio. O cognato em inglês arcaico de 'áss' é os, que significa 'deus, divindade' (como no sobrenome atual Osgood).

A palavra 'áss' ainda pode significar 'feixe' ou 'correio' na língua nórdica arcaica, mas não há nenhuma demonstração da conexão etmológica entre as duas palavras. Schefferus, um proto-etonologista do Século XVII, afirmou que o Æsir se referencia aos imperadores da Ásia, isto é, uma liderança pseudo-feudal (de hereditariedade xamanista), que saíra das estepes asiáticas para a Europa em tempos ancestrais.

Os Æsir eram agraciados com a juventude eterna enquanto comessem as maçãs de Iðunn, embora ainda pudessem ser assassinados  

Iðunn

Iduna (também conhecida como Idun ou Iðunn) era, na mitologia nórdica, esposa de Bragi e deusa da poesia. De acordo com o Edda em prosa ela era a guardiã do pomar sagrado cujas maçãs permitem aos Aesir restaurarem a sua juventude pela eternidade. Ela é responsável pela imortalidade dos deuses, fornecendo uma maçã por dia, vinda de seu cofre de madeira de freixo, que mantêm a juventude e força. 

Vanir e Elfos


São deuses da fertilidade e da prosperidade, possuíam um conhecimento profundo das artes mágicas, de modo que sabiam também sobre o futuro. A lenda conta que Freya ensinou a mágica aos Æsir. Praticavam também a endogamia e mesmo o incesto, ambos proibidos entre o Æsir; como um exemplo, Frey e Freya eram filhos de Njord e de sua irmã, Nerto.

O Eddas identifica uma possível inter-relação entre os Vanir e os elfos (Alfes), frequentemente intercambiando o Æsir e os Vanir e o Æsir e os Alfes para significar "todos os deuses". Como os Vanir e os Alfes representavam os deuses da fertilidade, o intercâmbio entre os dois nomes sugere que os Vanir e os elfos podem ter sido utilizados como sinônimos. É também possível que os dois nomes reflitam uma diferença no status do panteão, onde os elfos eram considerados deuses menores da fertilidade, visto que os Vanir eram os deuses principais da fertilidade. Frey seria, neste caso, um comandante dos Vanir sobre os elfos em Álfheim.

Os membros do panteão Vanir incluem Njorðr, Frey e Freyja, que viveram entre o Æsir desde o fim do conflito entre os dois clãs de deuses (negociados para Mimir e Hoenir). A classificação como Vanir de Skaði, de Lýtir, de Gerðr e de Óðr pode ser debatida. Skaði era uma giganta casada com Vanir (Njorðr); Gerðr também era uma giganta, por quem Frey ficou apaixonado, vendendo sua espada como pagamento para sua união com a deusa. No entanto, não está bem certo se esta união atingiu mais do que uma única reunião. Óðr é mencionado no Eddas muito rapidamente como o marido de Freya, mas nada mais é sabido realmente sobre quem era ele (embora se observe frequentemente que este era um de nomes de Odin).

Os deuses Njord e Frey aparecem na saga de Ynglinga de Snorri como reis da Suécia. Seus descendentes no trono sueco são reconhecidos como Vanir 

Eddas

Eddas, Edas ou simplesmente Edda, é o nome dado ao conjunto de textos encontrados na Islândia (originalmente em verso) e que permitiram iniciar o estudo e a compilação das histórias referentes aos personagens da mitologia nórdica. São partes fragmentarias de uma antiga tradição escáldica de narração oral (atualmente perdida) que foi recompilada e escrita por eruditos que preservaram uma parte destas histórias.

São duas as compliações: a Edda prosaica (conhecida também como Edda Menor ou Edda de Snorri) e a Edda poética (também chamada Edda Maior ou Edda de Saemund).

Na Edda poética se recompilam poemas muito antigos, de caráter mitológico e heroico, organizada por um autor anônimo até 1250. 

Óðinn

Odin ou Ódin (em nórdico antigo: Óðinn) é considerado o deus principal da mitologia nórdica.

Seu papel, como o de muitos deuses nórdicos, é complexo; é o deus da sabedoria, da guerra e da morte, embora também, em menor escala, da magia, da poesia, da profecia, da vitória e da caça.

Odin morava em Asgard, no palácio de Valaskjálf, que ele construiu para si, e onde se encontra seu trono, o Hliðskjálf, desde onde podia observar o que acontecia em cada um dos nove mundos. Durante o combate brandia sua lança, chamada Gungnir, e montava seu corcel de oito patas, chamado Sleipnir.

Era filho de Borr e da jotun ("gigante") Bestla, irmão de Vili e Ve,esposo de Frigg e pai de muitos dos deuses. tais como Thor, Baldr, Vidar e Váli. Na poesia escáldica faz-se referência a ele com diversos kenningar, e um dos que são utilizados para mencioná-lo é Allföðr ("pai de todos"). 
Os nomes do deus são encontrados em nórdico arcaico (ou Old Norse) Óðinn (Saxo Grammaticus, latinizando escreve Othinus), no germano Wotan e no primitivo germânico sob a forma de Wodanaz, no gótico, Vôdans, no dialeto das ilhas Feroé (nas costas da Noruega), Ouvin, no antigo saxão, Wuodan, no alto alemão, Wuotan, enquanto que entre os lombardos e na região da Vestefália aparece Guodan ou Gudan, e na Frísia, Wêda. Nos dialetos dos alamanos e borgundos temos a expressão Vut, usada até hoje no sentido de ídolo.

Essas denominações estão ligadas pela raiz, no nórdico arcaico, às palavras vada e od, e, no antigo alto alemão, a Watan e Wuot, que significavam a princípio razão, memória ou sabedoria. Mais tarde tornaram-se equivalentes a tempestuoso ou violento, sentido que os cristãos faziam empenho de acentuar, procurando depreciar a figura do deus nórdico  

Vemos que Óðinn, na concepção do poeta édico, é criador da humanidade, detentor supremo do conhecimento, das fórmulas mágicas e das runas, invocado por ocasião das batalhas, durante os naufrágios e as doenças, na defesa contra o inimigo.

Nas baladas da Edda, o deus supremo está em ligação com símbolos, emblemas e certos elementos adequados às diversas circunstâncias em que aparece. Assim, no Valhöll (Valhalla), tem o seu grande palácio onde recebe e aloja os guerreiros mais valorosos, e em outro dos seus três salões em Ásgarðr (Asgard), o alto Valaskjalf, senta-se no trono Hliðskjalf (Hlidskialf), de onde é possível enxergar o mundo inteiro e acompanhar todos os acontecimentos da vida. A seus pés, deitam-se os dois lobos Geri e Freki e os seus ombros estão os dois corvos Munin e Hugin, a sussurrar-lhe o que viram e ouviram por todos os cantos.

Yggdrasil

Yggdrasil ou (nórdico antigo: Yggdrasill) é uma árvore colossal (algumas fontes dizem que é um freixo, outras que é um teixo), na mitologia nórdica, que era o eixo do mundo.

Localizada no centro do universo ligava os nove mundos da cosmologia nórdica, cujas raízes mais profundas estão situadas em Niflheim, fincavam os mundos subterrâneos; o tronco era Midgard, ou seja, o mundo material dos homens; a parte mais alta, que se dizia tocar o Sol e a Lua, chamava-se Asgard (a cidade dourada), a terra dos deuses, e Valhala, o local onde os guerreiros vikings eram recebidos após terem morrido, com honra, em batalha.

Conta-se que nas frutas de Yggdrasil estão as respostas das grandes perguntas da humanidade. Por esse motivo ela sempre é guardada por uma centúria de valquírias, denominadas protetoras, e somente os deuses podem visitá-la. Nas lendas nórdicas, dizia-se que as folhas de Yggdrasil podiam trazer pessoas de volta a vida e apenas um de seus frutos, curaria qualquer doença.

Os nove mundos contidos na Yggdrasil são:

Midgard, o mundo dos homens. É representado por Jera, a runa do ciclo anual;

Asgard, o mundo dos Aesir. É representado por Gebo, a runa da troca;

Vanaheim, o mundo dos Vanir. É representado por Ingwaz, a runa da semente;

Helheim, o mundo dos mortos. É representado por Hagalaz, a runa do granizo;

Svartalfheim, o mundo dos anões ou elfos escuros. É representado por Elhaz, a runa do teixo;

Ljusalfheim, o mundo dos elfos de luz. É representado por Dagaz, a runa do dia;

Jotunheim, o mundo dos gigantes. É representado por Nauthiz, a runa da
necessidade;

Niflheim, o mundo de gelo eterno. É representado por Isa, a runa do gelo;

Muspelheim, o mundo de fogo. É representado por Sowilo, a runa do sol.

Njorðr

Njorðr, o deus do Mar, dos ventos e da fertilidade, é da Raça dos Vanir, contraposto a dos Aesir, dos quais Odin era o líder. Njord era o Pai de Freya, a deusa do amor, e de Freyr, deus da fertilidade.

É o protetor dos pescadores e dos caçadores que, em sua honra, construiam pequenos altares nas falésias e nas florestas, onde depositavam parte do que conseguiam pescar ou caçar. Era visto como um deus pacífico.

Njord casou com Skadi, deusa do Inverno e da caça. Skadi escolheu o seu marido observando os pés dos deuses, sem lhes ver a cara, e começou a procurar os pés mais limpos e bonitos, e escolheu os de Njord, porque seus pés sempre estão limpos por causa da água do mar. Njord e Skadi não tiveram um casamento feliz, e logo se separaram, pois Skadi como uma deusa das montanhas não conseguia viver nas costas oceanicas assim como Njord não conseguia viver nas montanhas, com a constante mudança foram criadas as estações do ano. 

Loki

Loki (também conhecido como Loke ou possivelmente Lothur) é um deus ou um gigante da mitologia nórdica. Deus do fogo, da trapaça e da travessura, também está ligado à magia e pode assumir formas de vários animais - exceto de aves - e de ambos os sexos. Ele não pertence aos Aesir, embora viva com eles. É frequentemente considerado um símbolo da maldade, traiçoeiro, de pouca confiança; e, embora suas artimanhas geralmente causem problemas a curto prazo aos deuses, estes frequentemente se beneficiam, no fim, das travessuras de Loki. Ele está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica.

Ele possui um grande senso de estratégia e usa suas habilidades para seus interesses, envolvendo intriga e mentiras complexas. Sendo um misto de deus e gigante, sua relação com os outros deuses é conturbada.Segundo as lendas nórdicas ele iria liderar um exército no Ragnarok. Entretanto, ele é respeitado por Thor. Ele também ajuda Thor a recuperar seu martelo Mjölnir, roubado pelos gigantes, obtém alguns dos artefatos mais preciosos dos deuses - como a própria Mjölnir, a lança de Odin, Grugnir, os cabelos de ouro de Sif e o navio mágico de Freyr, Skidbladnir.

As referências a Loki estão no Edda em verso, compilado no século XIII a partir de fontes tradicionais, no Edda em prosa e no Heimskringla, escrito no século XIII por Snorri Sturluson. Ele também aparece nos Poemas rúnicos, a poesia dos escaldos, e no folclore escandinavo. Há teorias que conectam o personagem com o ar ou o fogo, e que ele pode ser a mesma figura do deus Lóðurr, um dos irmãos de Odin 
As ações de Loki mostra seu lado maléfico por boas causas, estas geralmente contra sua intenção original. Entretanto, ele não é considerado perigoso; sua criatividade é usada pelos outros deuses para lidar com situações sem esperança. Uma das teorias sobre o personagem argumenta que seu lado demoníaco e destrutivo é exclusivo duma perspectiva cristã. Muitos os consideram um trapaceiro que, apesar de seu indubitável lado mau, acaba se tornando um dos principais aliados dos deuses; além disso, ele representa o toque de caos necessário para que possa haver evolução. Conceitos cristãos introduzidos mais tarde na Escandinávia acabaram por destacar apenas suas piores características.

Apesar de diversas investigações, a figura deste deus continua obscura. Não há seu traços de religião em seu nome, e ele não aparece em toponímia alguma. Algumas fontes o relacionam com os deuses,mas se supõe que isso se deve ao seu relacionamento fraterno com Odin.  

Freyja

Freia (em nórdico antigo: Freyja, também grafado Freya, Freja, Freyia, e Frøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.

É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).

De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.

Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.

Na tradição germânica, Freia e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.

Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.

O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade.

Freia também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki. 

Frey

Frey, Frei, Freyr ou Freir é filho de Njord e irmão de Freya, e está casado com a gigante Gerda. É um deus representado como belo e forte que comanda o tempo e a prosperidade, a fertilidade, a alegria e a paz. É o deus chefe da agricultura.

É o patrono da fertilidade, o soberano dum país chamado Álflheimr, reino dos elfos da luz (ljósálfar), que são os responsáveis pelo crescimento da vegetação. O Skirnismál (“A Balada de Skirnir”) nos informa que Frey é filho de Njörðr (Njord), o deus da fertilidade. É portanto um deus dos Vanir. Seu cavalo salta qualquer obstáculo e a sua espada mágica, forjada por anões, move-se sozinha nos ares desferindo golpes mortais, mesmo se for perdida em combate. É senhor de um javali de ouro chamado Gulinbursti, criação dos anões Brokk e Sindri, que conduz um carro como se fosse puxado por cavalos, e cujo brilho reluz na noite. Tem também um navio, Skidbladnir (Skidbladnir), que é tão grande que nele cabem todos os deuses, mas pode ser dobrado e guardado na algibeira. É uma das mais antigas divindades germânicas junto com Freyja e Njörðr, e seu nome significa “senhor".

Apesar de ser um deus pacífico, Frey está destinado a lutar contra Surtur na batalha de Ragnarok. Nesta luta não poderá utilizar a sua espada mágica, porque a deu ao seu escudeiro, Skirnir.

Parece que ele inspirou particularmente devoção na Suécia, como evidenciado por estátuas eróticas e amuletos, e pela tradição de procissões de carruagem no estilo de Nerthus, a deusa descrita por Tacitus em sua Germânia, de grande devoção desde a Idade do Bronze no Oeste Germânico. 

Mjölnir

Na mitologia nórdica, o Mjölnir (em português: aquilo que esmaga; pronúncia: miêlnir ou miôlnir, sendo mais comum miôlnir) é o martelo do deus Thor (ou Tor). Talhado de forma bem característica, o instrumento é representado como uma das mais temíveis armas, capaz de aplainar montanhas. Embora geralmente reconhecido e ilustrado como um martelo, Mjölnir é algumas vezes mencionado como um machado ou um porrete. No século XIII, no Edda em Prosa, Snorri Sturluson relata que os Svartálfar Sindri e Brokk produziram o Mjölnir por ordem de Loki. Ele teria sido criado pelos filhos de Ivaldi numa aposta contra o deus Loki.

O Edda em Prosa dá um sumário das qualidades especiais do Mjölnir quando Thor, com o Mjölnir:

... seria possível atacar tão firmemente como ele desejasse, qualquer que fosse sua finalidade, e o martelo nunca falharia, e se ele o arremessasse contra algo, ele nunca falharia o alvo e nunca voaria para além do alcance de sua mão, e quando ele quisesse, se tornaria tão pequeno que poderia ser carregado dentro de sua túnica.

O Mjölnir é tão pesado que só Thor, com sua força gigantesca e usando o cinto Megingjard consiga levantá-lo. O martelo também é o símbolo da força para os nórdicos, e se acredita que quem carrega um consigo terá força e boa sorte. Por isso, era de costume entre os atiradores de martelos levar um pingente na forma de "mjölnir" para as competições e batalhas. 

Baldr

Baldur (Baldr no Nórdico antigo) é uma divindade do panteão nórdico. Segundo algumas fontes, este deus seria filho de Odin e Frigga, segundo outras seria apenas um "protegido" destes. Era, em qualquer dos casos, uma divindade da justiça e da sabedoria, e embora não pertencesse ao núcleo de deuses Aesir, era-lhe permitida a permanência em Asgard.

Baldur disseminou a boa vontade e a paz em todos os lugares que visitou, o que fez dele um dos deuses mais amados. Sua popularidade e bondade inata atraíram a ira de Loki, . Um dia, Baldur passou a ser atormentado por estranhos pesadelos, um sinal da morte iminente, e isso acabou perturbando todos os deuses. Depois de muitos problemas, Odin previu o destino de Baldur e tomou algumas precauções para evitá-lo, enviando Frigga com a missão de obter um juramento de todos os seres vivos e não vivos de que não iriam fazer mal a Baldur. Porém, Loki se disfarçou de mulher e teve uma conversa com Frigga, descobrindo que uma pequena planta, o visco, não prestara o juramento, pois Frigga a julgara inofensiva a Baldur por ser muito jovem.

Aconteceu, então, uma festa em que todos os deuses atiravam toda sorte de coisas em Baldur, as quais sempre se desviavam de seu alvo. Havia um, porém, que não participava da brincadeira,Hodr (ou Hod), irmão cego de Baldur. Loki, disfarçado, perguntou a Hod por que ele também não participava, e este respondeu que não sabia em que direção atirar. Aceitando a sugestão de Loki, Hod atira uma flecha feita de um ramo de visco no coração de Baldur, que no mesmo instante cai morto.

Frigga pede para Hermodr ir ao submundo trazê-lo de volta. Hel concorda, com a condição de que todos os seres derramassem uma lágrima por Baldur. Todos os seres então choram a morte de Baldur, mas a tentativa é novamente frustrada por Loki, que disse que não o faria. 
Não obstante, esperava-se que Baldur retornasse após uma grande catástrofe mundial (o Ragnarok) e governasse um mundo novo. A semelhança dessas expectativas pode ter ajudado na difusão inicial do cristianismo.

Baldur é marido da bela Nanna, uma deusa benevolente e bela, que se atirou em sua pira funerária para habitar em Hel com seu marido. São pais de Forseti, uma divindade da justiça, que alguns dizem presidir as Things (assembléias dos homens livres)  


Forseti

Forseti (que significa "o anfitrião") é o deus da justiça, meditação e conhecimento interior. É também uma força de paz. Ele é filho dos deuses Balder e Nanna. Sua casa é o palácio Glitnir, que significa "brilhante". Forseti se sentava em sua sala distribuindo justiça e resolvendo as disputas de deuses e homens. Forseti prometera que, em todas as decisões em seu tribunal, ambas as partes estariam sempre em acordo.

De acordo com a lenda, ele nunca contou nem contaria nenhuma mentira, e, sempre conseguia fazer com que os envolvidos em disputas chegassem a um acordo ou realizava um julgamento considerado justo por todos. Ele também é referido como Fosite. Acreditava-se que Forseti era imparcial em relação a tudo, pois só assim a verdadeira justiça seria alcançada. 

 

Tyr

Týr ou Ziu ou ainda "Tyrr" é o deus germânico original do combate (Aesir), do céu, da luz, dos juramentos e por isso patrono da justiça, precursor de Odin.
Filho do gigante do mar do inverno Hymir, passou a ser considerado filho de Odin, devido a sua coragem e heroísmo em batalha, representado por um homem sem a mão direita, arrancada pelo deus-lobo Fenrir. É também identificado com Tîwaz 

Miðgarðr

Midgard, Miðgarðr (nórdico arcaico), Midjungards (gótico), e Middangeard (inglês arcaico) é o nome do reino dos humanos na mitologia nórdica, correspondendo à Terra como então era conhecida. Midgard é o domínio da deusa Jord. No inglês médio, o nome se transformou em Middel-erde e resultou na Terra-média, conhecida modernamente.

O mundo de Midgard localiza-se no meio de Yggdrasil, cercado por um mundo de água ou oceano, cuja passagem é intransponível. O oceano é habitado pela enorme serpente marinha Jormungard, que circula todo o mar, formando um anel que impede a passagem de quaisquer seres ao agarrar sua própria cauda. O nome original do que hoje é chamado Midgard era conhecido como Mannheim (lar dos homens), mas os primeiros pesquisadores da mitologia confundiram a região como se fosse o castelo mais importante do local. Logo, Midgard, em algumas fontes antigas, era a mais imponente construção do mundo dos homens, Mannheim.

Midgard é representada como sendo um mundo intermédio entre Asgard e Niflheim . De acordo com a lenda, foi formada da carne e do sangue do gigante de gelo Ymir, a carne formando a terra; e o sangue, o oceano que a rodeia. Midgard será destruída na batalha de Ragnarok, a batalha final, que terá lugar na planície de Vigrid. Nessa batalha, Jormungard, a gigantesca serpente que habita o oceano, irá levantar-se e envenenará a terra e o mar, fazendo com que as águas se lancem contra a terra, que será submergida, destruindo praticamente toda a vida em Midgard 

Ásgarðr

Asgard (em nórdico antigo: Ásgarðr) é o reino dos deuses, os Æsir, mundo separado do reino dos mortais, Midgard. Asgard era, originalmente, conhecido como Godheim (o repouso dos deuses), pois os primeiros investigadores da mitologia confundiram o nome do mundo dos deuses com o seu castelo mais importante e, neste caso, Godheim se tornou Asgard em muitas fontes históricas.

Os muros que cercam Asgard foram construídos por um gigante (identificado frequentemente e equivocadamente como Hrimthurs). Como pagamento por seu trabalho, ele deveria receber a mão de Freya em casamento que é uma das deusas mais belas e também Deusa da fertilidade, do sol e da lua. O acordo só valeria desde que o trabalho fosse terminado dentro de seis dias. O gigante possuía um cavalo muito rápido e forte. Com o intuito de evitar honrar o acordo, Loki por ciúme da deusa e tentando agradar seu pai Odin transformou-se em uma égua e no último dia do acordo ele foi lá e seduziu o cavalo mágico do gigante, Svadilfari. Deste modo, o trabalho não foi terminado a tempo, e os deuses conseguiram evadir-se do pagamento. Loki em compensação pela "distração" do cavalo do gigante pariu Sleipnir, o cavalo de 8 patas que posteriormente, foi dado a Odin como um presente.

O guardião de Asgard é Heimdall. A planície de Ida é o centro de Asgard. Os Æsir encontram-se lá para a discussão de temas importantes - os deuses masculinos reúnem-se em um salão chamado Gladsheim, e as deusas em um salão chamado Vingolf. Eles também encontram-se diariamente no Well of Urd, abaixo de Yggdrasil 
Vanaheim é o repouso dos Vanir. Este mundo estaria situado em Asgard, no nível mais elevado do universo.

Vanaheim é considerado um dos Nove Mundos da Mitologia Nórdica por causa de sua menção no Alvíssmál e também porque é considerado o lugar de nascimento de Njord, para onde o deus retornará durante o Ragnarok. Isto parece implicar que o Vanaheim não será afetado pelo Ragnarok.  

Helheim

Helgardh, também conhecido como Hel, Helheim ou Casa das Névoas, é um dos nove mundos da mitologia nórdica, o domicílio dos mortos, governada por Hel, cujo nome é compartilhado com o próprio lugar.

Este mundo é amontoado com todos os espectros opacos e titirantes daqueles que morreram sem glória, doentes ou com idade avançada. Helgardh é o reino mais frio e baixo na ordem total do universo. Encontra-se abaixo da terceira raiz de Yggdrasil, perto de Hvergelmir e de Nastrond. Helgardh foi construído sobre Niflheim, o mundo mais profundo da mitologia nórdica. Algumas fontes dizem que Helgardh conteria outros nove mundos, mundos esses equivalentes a um lado negativo dos nove mundos originais da Yggdrasil.

Teoriza-se que foi em Helheim que Odin descobriu as runas enquanto estava enforcado, sacrificado a si mesmo, na Yggdrasil. Segundo é dito no Hávamál, parte da Edda Poética, ele 'olhou para baixo' quando as descobriu e recolheu. Por isso, Helheim seria um importante lugar iniciático. 

Svartalfheim

Mundo onde residem os svartálfar ("elfos negros") ou dökkálfar ("elfos escuros") são seres sobrehumanos (vættir ou wights, em escandinavo arcaico) Assim como os trolls, são relacionados freqüentemente com os anões.

Os svartálfar adquiriram seu nome porque foram vistos como as contrapartes negras do elfo comum - que vivem em Alfheim. Snorri Sturluson, autor de, entre outras coisas, do Younger Edda, às vezes relaciona estes últimos elfos como Ljósalfar ("elfos luminosos").

O termo elfo negro/escuro pode ser uma sugestão em relação ao seu lugar de residência, muito mais do que de sua natureza presumida, embora fossem descritos como mesquinhos e incômodos para seres humanos, na comparação aos angelicais elfos luminosos. Além da semelhança de suas vidas subterrâneas, svartálfar teve muitos outros traços que também são atribuídos a eles assim como aos anões. Entre estes, incluem seu crescimento a partir das larvas da carne de Imer, o giro ao redor de uma pedra quando expostos à luz do dia, e serem parecidos com os seres humanos, porém feios e deformados

Como muitos elfos mitológicos, não obstante a moralidade (muito mais perto das variantes medonhas, neste caso), os elfos escuros são, freqüentemente, apontados como responsáveis pelas muitas maldades que ocorrem à humanidade. Em particular, sonhos ruins eram ditos como provenientes do domínio dos dökkálfar, como indicado pela palavra alemã para pesadelo, Albtraum (sonho de elfo). As lendas contam que os elfos escuros se sentam em cima do tórax dos seres humanos e/ou sussurram os sonhos ruins nas orelhas do dorminhoco. Na Escandinávia, a criatura responsável pelos pesadelos é conheciada como Mara.

Uma horda de svartálfar aparece no conto The Weirdstone of Brisingamen, de Alan Garner, onde eles são contrastados com os Ljósalfar (elfos luminosos). Nesta história, eles se dissolvem sob o contato com armas do ferro. 
Os álfar são divididos, como os seres de muitas mitologias, entre a luz e a escuridão, que são relacionados, freqüentemente, ao dualistico princípio do bom contra o mal. A partir deste paralelo, é possível derivar os dois tipos de álf: Elfos Luminosos (ou Elevados) e Elfos Escuros (ou Negros) (dualismo comparável às Cortes Seelie e Unseelie do Sidhe, na mitologia céltica, aos anjos e demônios do cristianismo, e aos Devas e Asuras do Hinduísmo.

Além disso, deve-se notar que o dualismo da Luz/Escuridão se correlaciona ao confronto entre bom e o mal. Os Elfos Luminosos pertencem, normalmente, ao lado "bonzinho" da história, do mesmo modo que os Elfos Escuros (e mesmo os anões) formam a trupe de "bandidos". Esta visão símplista, entrentando, não é corroborada pelo Eddas, que apresenta os elfos (luminosos e escuros), anões, Aesir, Vanir e Jotuns como capazes de realizar tanto o bem quanto o mal.  

Ljusalfheim / Álfheim

Ljusalfheim (lê-se lhu-zalf-heim), na mitologia nórdica, é o reino dos Elfos de Luz. Opõe-se a Svartalfheim, reino dos Elfos Negros. É regido por Frey, um dos Vanir.

É um mundo considerado sutil, habitado por fadas e outros seres etéreos.Alfheim como a morada do elfos é mencionado somente duas vezes nos velhos textos nórdicos.

O poema édico Grímnismál descreve doze moradias divinas, iniciando a estrofe 5 com:

Ydalir chama eles do lugar de Ull
Um salão construído para si mesmo
E Alfheim, os deuses para Frey uma vez deram
Como um presente de dente em tempos antigos

Um presente de dente era um presente dado a uma criança na queda do seu primeiro dente. Veja fada dos dentes.

Snorri Sturluson no Gylfaginning relaciona Alfheim como o primeiro de uma série de mundos superiores. 

Ljósálfar

Ljósálfar são os Elfos luminosos. Eles têm pele brilhante, Snorri Sturluson os descreve como sendo "mais belos ao olhar do que o próprio sol", na tradução de Arthur Gilchrist Brodeur. Snorri também enfatiza a grande diferença tanto em aparência quanto em natureza entre eles e os Svartálfar, sendo esses, contrapartes. Há uma relação entre os elfos da luz e o sol, para os Nórdicos, visto que sol em nórdico arcaico é Alfrothul, literalmente: Raio Élfico; outra ligação seria a de que Freyr, é o deus do sol.

Existem algumas histórias e sagas, onde elfos e humanos tem filhos, criando uma geração de meio-elfos. 

Jotunheim

Jotunheim ou Jötunheimr é o mundo dos gigantes (chamados coletivamente de Jotuns) .

A partir deste mundo, os gigantes ameaçavam os seres humanos em Midgard e os deuses em Asgard (cujos mundos são separados pelo rio Iving). A cidade principal de Jotunheim é Utgard. Gastropnir, lar de Menglod; e Thrymheim, repouso de Tiazi, eram ambos lugares situados em Jotunheim, que era governado pelo rei Thrym.

Os gigantes eram uma raça mitológica com força sobre-humana, se manifestando sempre em oposição aos deuses, embora freqüentemente eles se misturassem ou até mesmo tomassem por matrimônio alguns deles, tanto os Æsir e os Vanir.Os que não viviam en Jotunheim pareciam preferir cavernas e lugares escuros.

Jotun provavelmente se deriva da mesma raiz que "comer" (eat em inglês), mantendo o mesmo significado original de "glutão" ou "homem-comedor." Seguindo a mesma lógica, þurs pode se derivar do atual "sede" (thirst em inglês) ou "bebedor de sangue" (blood-thirst em inglês)

Como um todo, a aparência dos gigantes é freqüentemente descrita como hedionda - garras, dentes, pele escura e características deformadas, além de seu tamanho repugnante. Alguns deles podem ter muitas cabeças ou uma forma totalmente não-humanóide como, por exemplo, Jormungard (a serpente de Midgard) e Fenris (o Lobo), dois dos filhos de Loki, conhecidos como gigantes. 
Contudo, quando os gigantes são descritos de forma mais próxima e com mais propriedade, suas características são, freqüentemente, opostas. Inacreditavelmente velhos, os gigantes carregavam a sabedoria das epócas já idas. São os gigantes Mimir e Vaftrudener que Odin procura para ganhar seu conhecimento pró-cósmico. Muitas das esposas dos deuses são gigantes. Njord é casado com Skade, Gerda transforma-se na consorte de Frey, Odin ganha o amor de Gunnlod; e mesmo Thor, grande assassino de gigantes, se torna amante de Jarnsaxa, mãe de Magni e Modi. Desta forma, elas aparecem como deusas de menor porte, da mesma forma que Ægir, gigante do mar, muito mais ligado ao deuses do que a pretensa escória que ocupa Jotunheim. Nenhum destes gigantes teme a luz, e no conforto dos seus repousos, não diferem extremamente dos deuses.

Um classe importante dos gigantes eram os Gigantes de Fogo, que residiam em Musphelhein, o mundo do calor e do fogo, governado pelo gigante Surt ("o escuro") e por sua rainha, Sinmore. Fornjót, a encarnação do fogo, era outro gigante desta classe. O papel principal dos Gigantes de Fogo na mitologia nórdica é conduzir a destruição final do mundo ao colocar fogo na árvore Yggdrasil, durante o final dos tempos, Ragnarok, quando os gigantes de Jotunheim e as forças de Helheim lançarão um ataque aos deuses, matando a todos, com exceção de alguns deles. Um mundo novo se levantará após este evento, onde os gigantes não existirão mais.  

Niflheim

Niflheim ("Mistland") é o reino do gelo e do frio na mitologia nórdica. Está localizada ao norte de Ginungagap e lá reside os anões e gigantes de gelo.

Niflheim é governada pela rainha do inferno(Helgardh), Hel, filha de Loki com uma gigante, sendo que a mesma foi pessoalmente apontada por Odin para esta posição. Metade do corpo de Hel é normal, enquanto que a outra metade se encontra apodrecida.

Nilfheim é dividida em diversos níveis. Um destes níveis foi projetado para os heróis e deuses, onde Hel preside as festividades. Outro nível é reservado para as pessoas idosas, os doentes e aqueles que foram incapazes de morrer gloriosamente. O nível mais baixo de Nilfheim se assemelha a versão cristã do inferno, onde os "maus" são forçados a viver para sempre.

Em alguns trechos da mitologia nórdica é dito que as raízes mais profundas da árvore Yggdrasil estão enterradas nesta região. É também em Niflheim que reinam os Nibelungos. 

Nibelungen

Nibelungos é a designação dada, na mitologia germânica, aos possuidores de um tesouro, o anel do Nibelungo. São habitantes do norte gelado de Niflheim, a que estava ligada uma maldição; foi aplicada também aos Burgundos, que, por intermédio de Siegfried, se apoderaram deste tesouro.

O assunto foi tratado em várias obras medievais, das quais sobressai o Nibelungenlied, poema épico escrito em cerca de 1200 e também as obras nórdicas Thidrekssaga, Ältere Edda, Völsungasaga e Jüngere Edda

Der Ring des Nibelungen (O Anel do Nibelungo) é um ciclo de quatro óperas épicas do compositor alemão Richard Wagner. Elas são adaptações dos personagens mitológicos das sagas nórdicas e do Nibelungenlied.

Wagner escreveu o libreto e a música por cerca de vinte e seis anos, de 1848 a 1874. Entretanto, ele não se dedicou exclusivamente a isso durante esse período. As óperas que compõem o ciclo do anel são, em ordem cronológica do enredo: Das Rheingold (O Ouro do Reno), Die Walküre (A Valquíria), Siegfried e Götterdämmerung (O Crepúsculo dos Deuses). 

Muspelheim

Muspelheim, na mitologia nórdica, é o Reino do Fogo, onde habitam os gigantes de fogo descritos anteriormente e seu mestre, Surtr. No Ragnarok, Surt lançará fogo nos nove mundos. Surt também mataria no dia do Ragnarok o deus Freyr e queimaria a árvore Yggdrasil.

Ymir, o primeiro dos seres vivos, foi criado no Ginnungagp pela fusão do gelo do Nifleheim causada pelo fogo do Muspelheim. Desta fusão saltaram também faíscas que voaram em direção ao céu e se transformaram em estrelas, cometas e sóis, iniciando a formação do Universo.



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