Raul Seixas: Gênio, Sábio ou Apenas um Maluco? Desvendando a "Lei" do Bardo Baiano

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Raul Seixas: Gênio, Sábio ou Apenas um Maluco? Desvendando a "Lei" do Bardo Baiano Raul Seixas foi um louco ou um gênio? Para mim, nem um, nem outro. Talvez **sábio** seja a palavra mais adequada para descrevê-lo. Muitos podem até rir da minha afirmação, mas, sim, a ele foram reveladas coisas que muitos levam anos estudando para chegar à mesma conclusão. Suas músicas não eram meras canções, mas **verdades gritadas na face da sociedade**. Verdades que estão aí, mas que ninguém quer ver, pois incomodam, tiram o indivíduo da zona de conforto, o obrigam a repensar e a desconstruir tudo o que já foi estabelecido. E isso dói. Em determinado ponto de sua carreira, Raul Seixas envolveu-se com o **esoterismo** e o **ocultismo**. Rapidamente, ele vislumbrou a luz e quis compartilhá-la com outros. Talvez aí tenha residido a melhor e a pior coisa que ele fez, pois "cada estrela tem sua própria lei". "Todo homem ou mulher é uma estrela" e possu...

Canto de Oxum - Toquinho e Vinícius

Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar Fé-fé xo-ro-dô!
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô

É o mar, é o mar Fé-fé xo-ro-dô!
Xangô andava em guerra
Vencia toda terra
Tinha ao seu lado Iansã pra lhe ajudar
Oxum era a rainha
Na mão direita tinha
O Seu espelho onde vivia a se mirar

Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar, fé-fé xo-ro-dô!
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô

É o mar, é o mar Fé-fé xo-ro-dô!
Quando Xangô voltou
O povo celebrou
Teve uma festa que ninguém mais esqueceu
Tão linda Oxum entrou
Que veio o Rei Xangô
E a colocou no trono esquerdo ao lado seu

Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar Fé-fé xo-ro-dô!
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô

É o mar, é o mar Fé-fé xo-ro-dô!
Iansã apaixonada
Cravou a sua espada
No lugar vago que era o trono da tradição
Chamou um temporal
E no pavor geral
Correu dali gritando a sua maldição
(Eparrei, Iansã)

Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô

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