Raul Seixas: Gênio, Sábio ou Apenas um Maluco? Desvendando a "Lei" do Bardo Baiano

Imagem
Raul Seixas: Gênio, Sábio ou Apenas um Maluco? Desvendando a "Lei" do Bardo Baiano Raul Seixas foi um louco ou um gênio? Para mim, nem um, nem outro. Talvez **sábio** seja a palavra mais adequada para descrevê-lo. Muitos podem até rir da minha afirmação, mas, sim, a ele foram reveladas coisas que muitos levam anos estudando para chegar à mesma conclusão. Suas músicas não eram meras canções, mas **verdades gritadas na face da sociedade**. Verdades que estão aí, mas que ninguém quer ver, pois incomodam, tiram o indivíduo da zona de conforto, o obrigam a repensar e a desconstruir tudo o que já foi estabelecido. E isso dói. Em determinado ponto de sua carreira, Raul Seixas envolveu-se com o **esoterismo** e o **ocultismo**. Rapidamente, ele vislumbrou a luz e quis compartilhá-la com outros. Talvez aí tenha residido a melhor e a pior coisa que ele fez, pois "cada estrela tem sua própria lei". "Todo homem ou mulher é uma estrela" e possu...

A HIERARQUIA SACERDOTAL NO CULTO OMOLOKO



A HIERARQUIA SACERDOTAL NO CULTO OMOLOKO

              A hierarquia sacerdotal da Nação Omoloko segue a mesma estrutura dos grupos Yorubá:


Þ  Babalorixá ou Yálorixá: sacerdote ou sacerdotisa, mais conhecidos como pai de santo ou mãe de santo, é a autoridade máxima no culto ao orixá;

Þ  Yákèkèrè e Babákèkèrè: filho de santo com obrigação de “Sete Linhas”.

Þ  Dagã: a pessoa que tem mais tempo de iniciação dentro do terreiro;

Þ  Ogã Nilú e Ogã Calofé: tocador de atabaque. Pessoa que dá início à maioria dos cânticos aos orixás nas giras (atualmente esses dois cargos tem sido ocupado por uma mesma pessoa);

Þ  Axogun: pessoa que, nas obrigações, sacrifica os animais;

Þ  Yábasé ou Yábá: cozinheira das comidas sagradas dos orixás;

Þ  Combono: pessoa que nas giras atende aos Orixás;

Þ  Exi-de-Orixá: filho de santo em geral;

              Uma peculiaridade do culto Omoloko é que nele não existe o grau de “Mãe ou Pai Pequeno", como há em outros cultos afro-brasileiro. Para um iniciado tornar-se Babálorixá ou Yálorixá ele precisa ser iniciado nas sete obrigações que compõem a hierarquia sacerdotal, abrir seu próprio terreiro e ter seus próprios filhos de santo. Esse direito é adquirido quando o filho de santo faz a última obrigação que é chamada de “Camarinha”,  na qual o filho de santo é iniciado e ao seu término recebe o direito de “criar” (iniciar) outros filhos de santo. Se esse filho de santo continuar no terreiro onde ele foi feito ele será chamado de Babákekerê ou Yákekerê – aquele que pode iniciar outros filhos de santo mas não possui ainda o seu próprio terreiro -. Ele ainda não recebeu o Deká. Entretanto, se ele for abrir o seu próprio terreiro para iniciar seus próprios filhos de santo, então ele receberá de seu Babálorixá ou Yálorixá o Deká e passará a ser chamado de Babálorixá ou Yálorixá pelas demais pessoas. Portanto, na Nação Omoloko o título de “Mãe Pequena ou Pai Pequeno; Mãe Grande ou Pai Grande” não existe, pois ele está condicionado ao pai de santo/mãe de santo ao abrir o seu próprio terreiro e ter os seus próprios filhos de santo. Na hierarquia da nação Omoloko o grau de Babákekerê ou Yákekerê está logo abaixo do de Babálorixá/Yálorixá, entretanto ele não pode ser comparado ao grau de “Pai/Mãe Pequeno(a) que há em outros rituais, pois na Nação Omoloko não existe uma obrigação específica para estes cargos como há no Ritual de Umbanda e Almas de Angola, por exemplo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pantáculos COMO UTILIZAR

36 Pantáculos

linguagem enoquiana tradutor