Seca severa no brasil em 2024 matara todas plantação no brasil

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Uma seca severa  em 2024 pode matar toda a plantação de alumento   no Brasil  segundo a análise da inteligência  artificial   Áreas mais afetadas As áreas mais afetadas pela seca severa de 2024 serão, principalmente, as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste do Brasil. O Nordeste é a região mais suscetível à seca, pois já é uma região semiárida, com baixa precipitação média anual. O Norte também é uma região com baixa precipitação, e a seca pode agravar os problemas ambientais da Amazônia, como o desmatamento e os incêndios florestais. O Centro-Oeste, por sua vez, é uma região com alta dependência da agricultura, e a seca pode prejudicar a produção de grãos, como soja e milho. Cultivos ameaçados Os cultivos mais ameaçados pela seca severa de 2024 são os que dependem de chuvas para o seu desenvolvimento, como a agricultura de sequeiro. A soja, o milho, o algodão e o feijão são alguns dos cultivos que podem ser afetados pela seca. Áreas mais atormentadas com a fo

Os Maias e a última passagem do século de Vênus pelo Sol

Os Maias e a última passagem do século de Vênus pelo Sol







Cientistas e curiosos se preparam para observar a passagem do planeta Vênus pelo Sol entre esta terça e quarta-feira. Durante o fenômeno, que só vai se repetir em 2117, os observadores poderão ver um pequeno ponto deslizando lentamente em frente do Sol.

O trânsito de Vênus, como é conhecido o fenômeno, acontece a intervalos alternados, um de 8 anos, outro superior a 100 anos. As últimas passagens do planeta entre o Sol e a Terra ocorreram em: 1639, 1761, 1769, 1874, 1882 e 2004.

Meio indireto de encontrar planetas —
Os cientistas dos séculos VI e VII observaram os trânsitos de Mercúrio e Vênus para medir a distância da Terra ao Sol e para calcular o tamanho do Sistema Solar. Com essas distâncias já calculadas, os cientistas de hoje acreditam que a observação desse fenômeno pode ter outra utilidade: uma oportunidade única para aprimorar o estudo de planetas fora do Sistema Solar.

Rick Fienberg, da Sociedade Astronômica Americana (AAS, na sigla em inglês), explica que os primeiros e últimos 20 minutos da passagem de Vênus serão os melhores momentos para observação porque, nesse momento, a luz solar vai formar uma espécie de camada em todo o planeta, atmosfera de Vênus. O fenômeno terá duração total de seis horas e meia. "Os astrônomos tentarão então medir a composição da atmosfera de Vênus", acrescentou Feinberg.

O Observatório Solar dos EUA (NSO) vai usar seus telescópios no Arizona, Novo México, Califórnia, Havaí, Austrália e Índia para gravar esse momento com centenas de imagens que exibirá em tempo real em seu site.

Os telescópios do NSO tentarão obter medições complementares da estrutura da atmosfera de Vênus buscando os rastros espectrais produzidos pelas emissões de gás carbônico, abundantes na atmosfera de Vênus.

Com um grande encontro em Mauna Kea (Havaí), considerado o melhor ponto do planeta para ver o fenômeno, a Nasa transmitirá o evento ao vivo em seu site e se conectará com analistas de seus centros e de 148 países de todo o mundo.

"Poderemos fazer medições da atmosfera de Vênus durante sua passagem diante do Sol e ver que tipo de sinais são obtidos tomando medidas similares de exoplanetas (como são chamados os planetas fora do Sistema Solar) que passam em frente à sua estrela e depois comparar os resultados", disse Gerard van Belle, astrônomo do Observatório Lowell, localizado no estado do Arizona, Estados Unidos.

Os especialistas acreditam que a galáxia está cheia de bilhões de planetas rochosos que poderiam permitir a existência de vida. A maioria ainda não foi descoberta e fica tão longe que seria impossível alcançá-los com a tecnologia moderna.
 
Quem vai conseguir ver o fenômeno — O início do trânsito será visível na América do Norte, América Central e Norte da América do Sul na última hora da tarde desta terça-feira, se o céu estiver limpo. O final do fenômeno não será visto nas outras regiões devido ao pôr-do-sol.
Toda a passagem de Vênus diante do Sol poderá ser vista na Ásia oriental e na região do Pacífico Ocidental. Na Europa, no Oriente Médio e no Sul da Ásia serão vistas as etapas finais do fenômeno durante o amanhecer.

Os astrônomos explicam que o fenômeno poderá ser visto a olho nu, mas lembram da necessidade do uso de um filtro apropriado para a observação, uma vez que a observação direta do Sol pode causar danos permanentes à visão.


FONTE: Revista VEJA.


Os Maias

Edmund Halley, descobridor do cometa que leva seu nome, percebeu que por meio dele é posível medir com grande precisão a distância Terra - Sol, parâmetro que define a escala do Sistema Solar.  Por problemas técnicos, Halley nunca atingiu a precisão que pode se conseguir com o método, e só em 1761 e 1769 houve sucesso.  

Em alguns sites sobre as profecias de 2012 faz-se referência a este evento (ver por exemplo a página de Eden Sky).  Sua importância deriva, dentre outros motivos,  do fato de que o início da Contagem Longa do Calendário Maia é chamado de Nascimento de Vênus (segundo Eden Sky). E segundo a 'profecia', nada melhor que terminar a sequência com um trânsito. Não sei qual tipo de nascimiento é este, mas seguramente não foi um trânsito: levando a sequência para  atrás a partir do ano 2012, vemos que houve trânsitos em 3221 AC e em  3100 AC. A Contagem Longa, segundo Eden Sky e outros profetas de 2012  começou em 11 de agosto de 3114 AC. 

Fora o  plano simbólico que lhe atribuem a este trânsito, minha impressão é que é mera coincidência acontecer justo no ano em que alguns autores afirmam que a Contagem Longa maia chegará a 13.0.0.0.0 (13 Ba'ktuns) e a numeração voltará a começar de zero.

Penso assim porque não encontrei em nenhum estudo sobre os conhecimentos astronômicos maias alguma referência a observações de trânsitos de Vênus.   É verdade que sua órbita fica dividida em dois trajetos de 263 días com  intervalos de 8 e 50 dias entre eles (ver figura abaixo).  Segundo alguns arqueólogos estes ciclos seriam a origem do Calendário Tzolkin maia.  Durante o período de 8 dias Vênus passa frente ao Sol, as vezes por cima, as vezes por baixo, por esse motivo a passagem nem sempre produz um trânsito.  É semelhante ao que acontece durante a Lua Nova: apesar que tem uma a cada 30 dias aproximadamente, só duas ou três vezes por ano acontece um eclipse de Sol que é  quando a Lua fica exactamente sobre o disco solar. Em outras palabras, o fato que os maias conheceram o ciclo anual de Vênus, não significa que conhecessem também que o planeta, as vezes, passa pela frente do Sol.
 
Diagrama que mostra a órbita de Vênus (bolinha cinza) vista desde a Terra (bolinha azul), o Sol é o círculo amarelo no centro. Entre os dois períodos de 263 dias em que o planeta é visível, tem un período de 50 e outro 8 dias de invisibilidade. No último, Vênus passa na frente do Sol.
 
 
Por mais que os profetas se empenhem, muitos eventos que acontecerão em 2012 serão pura coincidência e dificilmente tenham qualquer relação com os maias e sua cultura.   
 

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